E mais uma do Kleber!


A história completa do Kleber, aparentemente contada pelo seu empresário, Giusepi Dioguardi.


A ler no blog do Chico Maia, jornalista desportivo brasileiro, retirado de uma entrevista que Dioguardi deu a Cosme Rímoli, compatriota e colega de profissão.

Para vossa conveniência: Parte I, Parte II, Parte III e Parte IV.

Arruaceiro ou apenas um pouco infantil? A resposta segue de azul-e-branco, nos próximos tempos...

Leia Mais...

Kleber em acção

Para quem não conhece o novo rapaz, cá fica a compilação da praxe.





Até nem parece mau de todo...

Leia Mais...

Kleber no FC Porto, adios Farías!


Gaita...um gajo sai da repartição para ir almoçar e o mundo parece nos eixos...quando regressa, o clube acaba de gastar mais de um milhão de contos e despachar um dos activos mais sobre-valorizados do plantel (que até se falava poder renovar nos próximos tempos) em troca por um avançado brasileiro de 26 anos que poderá ou não ser titular.


Como em todas as contratações, tanto no mercado de Verão como no de Inverno...espero para ver. Uma coisa é certa: Kleber vai ter de chegar, ver e vencer. A pressão é muita e os resultados terão de chegar depressa.

Quanto a Farías, marcou muitos golos mas nunca convenceu os adeptos. Boa sorte para o futuro, Tecla!

Leia Mais...

Foto do ano

(foto retirada do Jornal Público)

Sem palavras...

Leia Mais...

Como inventar uma notícia


Li no FutebolPortugal um artigo muito interessante (nem sempre é o caso, mas este chamou-me a atenção) sobre a forma como as notícias são veiculadas para o exterior, por vezes sem grande fundamento, notícias essas que por vezes são autênticas bombas mediáticas e que abanam com a estrutura de clubes e pessoas.

Foi exactamente este o caso com esta notícia que saiu ontem no DN. Reparem no que lá diz:


Quem ler isto poderá pensar que fontes ligadas ao clube de Merseyside estão a equacionar substituir Rafa Benítez, (finalmente rendido ao interesse da Juventus em contratá-lo), por Domingos ou Jesus. Reparem no "são apontados pelo jornal inglês Telegraph", sinal evidente que há pesquisa e confirmação da origem da notícia. De notar também o "são veiculados pelo Telegraph como eventuais sucessores", o que confirma o trabalho feito pelo(s) jornalista(s).

Certo?

Errado.

Esta notícia, tão habilmente trabalhada pelo jornalista Tiago Silva Pires, teve como fontes de pesquisa...um blog. De um opinion-maker do Telegraph, o Luís Sobral lá do sítio, pronto. No artigo que foi colocado no blog original, que podem visitar aqui, analisa-se a presente temporada do Liverpool, a forma como Benítez terá perdido o controlo da equipa e dos seus jogadores e quem será o seu sucessor após a inevitável saída. Reparem o que está lá escrito:


O blogger, Rory Smith, atira com todas as hipóteses que se vai lembrando, elimina-as sempre com qualquer motivo, válido ou não, e segue para a próxima.

O DN, claramente, está num momento mau. Mas isto é jornalismo do mais rasca que pode haver, onde se transforma um simples passeio mental numa notícia que se tenta passar com fundamento. Culpa do jornalista? Da sua falta de ética e capacidade crítica e de análise concreta? Da pressão por mostrar serviço? Do editor?

É por causa desta gente que eu só acredito nas notícias que se relacionam com o meu clube quando vejo os factos. E mesmo assim ainda me lembro do Rushfeldt...

Leia Mais...

Oh! The Humanity!


Aposto que vários gajos foram despedidos n'A Bola por não terem conseguido alterar o algoritmo das classificações da Bola de Ouro 2009 e deixarem que um herege como este senhor ganhasse o troféu.


De qualquer forma, parabéns, Lucho. Oh how we miss thee...

Leia Mais...

Bolatti 2.0

Mais um a chegar, ver, não jogar e zarpar.

Ou voltas melhorzinho ou vais de carrinho.

Leia Mais...

E sai mais um fresquinho!


Carago. Não pensei que a Rebeca Venâncio tivesse um pseudónimo...


Próxima notícia: "O Benfica cura o hemorroidal", a publicar no Jornal de Letras. Porque as coisas querem-se onde são precisas.

EDIT: notícia original aqui.

Leia Mais...

Re-be-ca


Quando li esta notícia no Diário Económico, fiquei surpreendido por vários motivos. Em primeiro lugar porque andava à procura do calendário das apresentações de resultados das empresas do PSI-20, algo que se poderia esperar de um site dedicado à economia, como o seu nome indica. A somar a isso, tinha a ideia que o campeonato acabava lá para Maio e que matematicamente ainda podíamos aspirar a mais que um humilde terceiro posto na classificação final. Também me surpreendeu o facto do Benfica se ter sagrado campeão ainda que actualmente esteja em desvantagem frente ao Braga. Estranhei, mas continuei a ler.


No resto do micro-artigo, a jornalista que o escreve (Rebeca Venâncio), cita a fonte sempre bem envolta em secretismo e aura mística, o Habbo. Para quem não sabe, o Habbo é uma versão ainda-mais-teen do Facebook, que por sua vez é uma versão menos espalhafatosa do hi5, que surgiu do antigo Friendster ou do Orkut...e por aí fora. Rebeca, uma menina que tem um Twitter (uma versão de...não, esperem, o Twitter é original) do mais fófinho que pode haver, que inclui pérolas como "Por favor assinem a petição: Actores de Twilight em Portugal", ou "Adoro pessoas sem personalidade! (NOT!)" e que aparentemente é jornalista no sentido menos estreito possível da palavra, acha engraçado colocar artigos em versões online de jornais relativamente respeitados na área...da Economia, sobre inquéritos em redes sociais para adolescentes.

Ah, Rebeca. Até tens uma carinha laroca, miúda, mas estou a ver que isto do jornalismo vai ser complicado. Ao ler o teu artigo só me apetece dar-te umas palmadas. Não, rapariga, não desse tipo de palmadas. Daquelas que as mães antigamente davam aos putos quando eles se portavam mal, e falavam ao ritmo do açoite. Assim tipo "tu-não-podes-escrever-não-notícias-destas-e-esperar-que-a-malta-fique-calada!". Ufa.

Leia Mais...

Sorteios


Depois de ontem nos ter calhado em sorte o Sporting para a Taça de Portugal, eis senão quando surge mais um sorteio, desta vez para a Taça da Liga. Estive a ler as regras do sorteio (aqui) e não posso deixar de reparar na entropia desnecessária que mais uma vez a Liga está a introduzir em algo que podia e devia ser simples, directo e sem mais pequenas hipotéticas questões.


Emparelhamentos possíveis:

Caso 1:
Sporting - FC Porto
Benfica - Académica

Caso 2:
Sporting - Benfica
FC Porto - Académica

Caso 3:
Sporting - Académica
FC Porto - Benfica

Eu percebo o conceito de dar mais vantagem (teórica, como sempre) à equipa que teve melhor coeficiente na fase de grupos. Percebo que o segundo tem vantagens em relação ao terceiro e ao quarto, ainda que perca em relação ao primeiro e por aí fora. Mas era preciso complicar isto e introduzir condicionalismos ao sorteio?

Se calhar é de mim, que gosto das coisas à moda antiga. Enfim, o Sporting já não calha, por isso venha de lá o Benfica, a ver se é desta que vou ver o meu primeiro jogo da Carlsberg Cup.

Leia Mais...

Baías e Baronis - Estoril vs FCP


(foto retirada d'A Bola)

Quem é que diz que a Taça da Liga não entretém o povo?! Não dava dois tostões por este jogo e acabou por ser uma agradável surpresa, uma partida entretida e bem disputada, apesar do mau estado do relvado e da baixa qualidade técnica da maior parte dos executantes. Estreamos Ruben Micael que se saiu bem, mostramos ao mundo os dotes de Guarín para imitar bidons de gasolina (ou pinos de estrada, usem a metáfora que preferirem) e passámos à próxima fase da competição menos interessante do panorama futebolístico nacional. Iupi. Notas abaixo:




BAÍAS





(+) Falcao. Quando o colombiano entra em campo para render o seu compatriota que aparentemente se tinha transformado num poste de electricidade fundido em pleno campo, muda um pouco a história da partida. Orlando trabalhava muito mas quando era preciso dominar uma bola para esperar pela subida dos médios, era um desastre. Com Falcao, Orlando passou a lutar na área, ao passo que o seu colega andava a vaguear pelas alas (mais pela direita), a roubar bolas e a municiar o ataque. Muito bem.

(+) Tomás Costa. Esteve acima da média para o que o costumo ver fazer, apesar dos muitos passes falhados (parece ser um anti-Fernando, nunca está onde deve estar mas aparece sempre a cortar a bola, falha os passes mais fáceis e acerta os complicados!) e perdas de bola infantis, mas é daqueles jogadores que sabe o que sabe e sabe o que não sabe. Luta desalmadamente de início a fim e é do tipo de gajo útil para ter no plantel, quanto mais não seja pela versatilidade.

(+) Miguel Lopes. Mais um rapaz que se rasga todo enquanto está em jogo. Não houve um único lance em que não metesse o pé à bola, várias vezes em clara desvantagem mas sempre na procura de não perder a bola ou de a recuperar para a sua equipa. É guerreiro, lutador e sobe muito bem pelo seu flanco, apenas precisa de um pouco mais consciência táctica para ser verdadeira alternativa a Fucile.

(+) Ruben Micael. O madeirense entrou bem, teve algumas boas jogadas e acima de tudo ganhou entrosamento. Tendo em conta que estes jogos funcionam para pouco mais que treinos para rotação de jogadores, serviu para ganhar rotinas de equipa, o que quer que isso queira dizer no estado actual da nação.







BARONIS





(-) Em toda a minha vida como adepto portista já tive alguns belos presentes durante um jogo. Costa em Manchester, Mareque em Leiria ou Baroni...em qualquer um que tenha entrado. E ontem, meus amigos, tive mais uma entrada para o galarim dos piores jogos de sempre. O nome da abóbora de calções que entra para o Hall of Fame é nada mais nada menos que Fredy Guarín. Apesar de nada se poder dizer quanto à...não, esperem, vou recomeçar. Muito embora tenha sempre tentado...não, também não está bem. É melhor dizer as verdades primeiro. Guarín protagonizou os piores 45 minutos que há memória de ver um jogador do FC Porto a fazer desde há vários anos, ressalvando algumas muito más exibições que já vimos no passado (com Mariano no Top 5). Não conseguia dominar uma bola que fosse, e sempre que ia a correr para a tentar apanhar, o esférico já tinha saído. Foi atroz a maneira como perdia sempre a bola para o seu marcador directo quando tentava proteger a redondinha dos defesas e invariavelmente a perdia para o marcador directo. Apesar da atenuante de ter sido colocado a jogar como falso-interior-direito-barra-falso-extremo-direito por Jesualdo, nada pode justificar a total inépcia técnica que mostrou. Não chega arrancar feito louco pelo relvado fora com a bola mal dominada, marcar livres contra a barreira e dizer que se tentou. Este é um exemplo similar a Tomás Costa, que aparentemente sabe bem melhor o seu lugar. E o argentino, quando não sabe, manda a bola para fora. Guarín, como acha que sabe, tenta fintar (muito à imagem de Belluschi). E, como quase sempre lhe corre mal, perde créditos. E já tem poucos.

(-) Maicon. É lento demais, passa a bola com força a mais e é sempre um susto quando a bola vai para perto dele e tem um adversário a pressionar. Eu que sou do tempo de ver jogar o Alejandro Díaz, digo: não serve.

(-) Mariano. Voltou o terror das linhas. Esteve activo mas demasiadamente distraído. Se tivesse o talento proporcional à entrega seria um dos melhores do mundo. Assim, é dos melhores jogadores em casa dele. E pouco mais.

(-) Táctica. Sei que era um jogo propício a experiências, com um adversário fraco e um resultado que, convenhamos, caso fosse negativo não seria propriamente uma calamidade. Mas a anarquia táctica que se viveu nos primeiros 45 minutos foi surreal. Como vi o jogo na SportTV não tive hipótese de ver as nuances ao vivo, mas duvido que alguém que tenha ido à Amoreira conseguisse vislumbrar qualquer coisa que fosse perceptível de algum trabalho de casa ou treino. Quando começo a ver a equipa a defender com 4 defesas e a atacar com 3, pensei: "Ei lá, isto vai ser giro", até que começo a olhar para o meio-campo, com Tomás Costa mais recuado, Belluschi ao seu lado a atacar mas mais à frente a defender, Guarín a servir de qualquer-coisa-estranha-que-passa-por-jogador-de-futebol-se-olharmos-muito-ao-longe tanto a defender como a atacar, Mariano aberto na ala e Ruben Micael a oscilar entre os quatro, todos atrás de Orlando Sá...só conseguia olhar e pensar em números. 3-6-1? 3-4-2-1-2? 4-2-2-2-1? What? Foi estranho demais.


Resumindo numa expressão onomatopaica: meh (com encolher de ombros). Foi engraçadito e bem melhor que ver os Ídolos, mas ainda assim fraquinho. Gostei de um ou dois e confirmei que a maioria deles não serve para o FC Porto. Caminhamos a passos largos para uma limpeza de balneário no final da época...

Leia Mais...

Pinto da Costa em Vizela


"Arranjem gatos fedorentos, macacos fedorentos, camelos fedorentos. Nós não iremos ceder, nem deixar de defender o FC Porto. Já agora, a título de explicação, e porque falei em fedorentos, quis compreender o que é um gato fedorento". E prosseguiu: "Fui ao dicionário e vou ajudar-vos a compreender os escritos desses senhores . No Dicionário de Língua Portuguesa da Texto Editora, na página 701, diz assim: Fedorento - fétido, esquisito, rabujento. Esquisito e rabujento toda a gente sabe o que quer dizer; fétido fiquei na dúvida. Mas, na página 708, diz: Fétido, o que exala mau cheio, podre, pútrido, fedor. Depois fui ver o significado de pútrido à página 1229. Diz: podre, pestilencial, fétido, corrupto, putrefacto. Parei. Fiquei a saber o que são gatos fedorentos. E, assim intitulados, compreende-se que não saibam escrever mais nada, a não ser contra o FC Porto ou o seu presidente"


in "O Jogo"

Pinto da Costa, quando não está a coordenar putedo, é um orador genial.

Leia Mais...

Baías e Baronis - Belenenses vs FCP


(foto retirada do MaisFutebol)

Acabei agora mesmo de ver o jogo e ainda estou a sorrir. Para além da vitória, que é sempre boa, assistir a um jogo na TVI é sempre fantástico, com comentários mais distantes da realidade que uma pintura de Dali, constantes trocas de nomes (a maneira como aquela besta do Valdemar Duarte dizia Fussíle em vez do tradicional Futchílé estava-me a fazer uma febre), números e factos, aliados a análises tendenciosas e que me fazem lamentar ter de ver jogos da nossa Selecção naquele canal. Enfim, o jogo acabou por correr bem no fim mas foi fraco, à imagem das prendas que temos vindo a receber da nossa equipa. A auto-demolição táctica da equipa foi novamente aplicada por Jesualdo, e só não resultou em mais golos para o Belenenses porque, convenhamos, tivemos alguma sorte. De qualquer forma, foi um jogo desgarrado, com muito coração e muito pouca cabeça. Notas abaixo:




BAÍAS





(+) Falcao lutou todo o jogo com os centrais, com o(s) trinco(s), com tudo o que via. Foi buscar bolas à linha, prendeu centrais para remates dos médios que quase nunca apareceram e marcou um golo. É um bom jogador e começo a achar que precisa de ter um colega ao lado para efectuar combinações como a que resultou no primeiro golo.

(+) Varela continua a ser dos melhorzinhos da equipa. É rápido e agressivo, ajuda a defender e insiste sempre em arrancar por cima do defesa, característica que aprecio bastante. Para além do mais, é muito pouco comum que um extremo consiga cruzar com os dois pés sem grande diferença entre eles. Se ao menos o homem o fizesse bem, tínhamos jogador para ombrear com Nani ou Simão na Selecção, para jogar no flanco oposto a Ronaldo. Falta-lhe também aprender a ser menos trapalhão, começa a ser prejudicial ao jogo de equipa porque quando não tem espaço para correr acaba por perder a bola em fintas inconsequentes.

(+) Álvaro Pereira, pelo esforço, pelo apoio ao ataque e pelas tentativas de cruzamento. Mas fico com uma vontade enorme de lhe dar um Baroni pela mesma insistência em cruzar (quase) sempre mal, sem sequer olhar para onde raio iria enviar a bola. A quantidade absurda de centros que foram parar à cabeça de jogadores do Restelo é sintomática de muito esforço com pouco discernimento.

(+) Beto, pelas 174 defesas durante a marcação dos penaltis e por nos ter colocado nos quartos-de-final. Pouco mais posso dizer de positivo sobre Beto no jogo de hoje, com culpas óbvias no primeiro golo (onde raio é que ele ia?!) e alguns pontapés mal medidos a colocarem um belo de um ponto de interrogação aos detractores de Helton.







BARONIS





(-) Jesualdo. Um pouco à imagem do que aconteceu no passado sábado contra o Paços de Ferreira, o nosso treinador transmite mais nervosismo à equipa do que ajuda a retirar o que já existe. A forma como jogamos, passivos, lentos, à espera do adversário, sem pressão, sem apoio do meio-campo, está a matar a moral dos adeptos e acredito que a própria confiança dos jogadores. O Belenenses está no último lugar do campeonato e tinha 7 baixas para este jogo. Marcou duas vezes, forçou uma expulsão (limpinha) e lixou-nos a vida, ou pelo menos fez tudo para tentar. Nós? Actualmente somos uma equipa reactiva em vez de activa, de desespero em vez de controlo, de fraquezas em vez de forças. Jesualdo não está a conseguir mudar o rumo de um plantel que parece caminhar para uma depressão profunda, de onde não há Prozac suficiente para nos safar. A forma como novamente opta por retirar Fucile e fazer entrar Guarín, com a equipa a jogar em 3-3-4 (ou 3-2-5, ou 3-6-1, como quiserem), só consegue perigar a nossa baliza em função de contra-ataques rápidos do adversário, aos quais ficamos incapazes de reagir, tal é a lentidão e descoordenação das peças centrais da nossa defesa. É frustrante ver o FC Porto jogar.

(-) Bruno Alves e Rolando tiveram (mais) um jogo horrível. Bruno esteve mal na marcação e a forma como está a defender "à Sapunaru", dando muito espaço ao avançado que lhe aparece pela frente, leva a golos como o segundo do Belenenses. Rolando por sua vez continua sem saber muito bem o que fazer quando é obrigado a sair nas dobras, tendo culpas também no primeiro golo, tão lento que foi a cobrir a subida de Fucile. Falhas após falhas, de ambos.

(-) Meireles continua a jogar num nível que não se lhe reconhece. A forma como no ano passado conseguia romper as defesas com passes bem medidos parece ter desaparecido, porque quando vejo o tatoo-fucking-master a levantar os corninhos para fazer um passe longo...é melhor a equipa recuar, porque o guarda-redes deles ou vai pontapear ou organizar o ataque com calma, mas a bola, essa fica do lado contrário.

(-) Acredito que estavam cansados, depois de um 120 minutos a correr e particularmente depois de recuperarem duas vezes de situações de desvantagem. Mas que diabos, uma equipa que está em várias competições a eliminar e que já tem um historial de falhas técnicas em situações de bolas paradas...não pode falhar a quantidade de penaltis absurda que falhou ontem. Para não falar da quantidade de lançamentos do Álvaro que foram para a terra de ninguém, os cantos que não resultaram minimamente em perigo, ou os cruzamentos para as cabeças do Devic ou do Gabriel Gomez. Tecnicamente, como disse, estamos ao nível do Salgueiros.


Mais um jogo sofrível com um resultado positivo. Já tivemos muitos destes durante a presente época, mas nenhum com as características épicas do de ontem em Belém. Não gosto muito de jogos que se decidem em penaltis, mas a provação que os jogadores ontem passaram pode servir como estímulo para o resto da temporada. Ou então é só um desabafo de um adepto que já viu jogos a mais este ano com estas características: FC Porto entra mal, sofre golo, recupera e acaba por empatar. Portista sofre, meus amigos...

Leia Mais...

Reforço?!


No Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora está a seguinte entrada:

reforço
s.m.

1. acto ou efeito de reforçar
2. aquilo que serve para dar mais força, solidez, intensidade, resistência.

Conseguem aplicar algum dos conceitos que vemos a Farías? Pois, bem me parecia...

Percebo o sentido figurativo de "reforço" como em "não vem de fora, já cá está mas vai ajudar mais a partir de agora", como é lógico. Mas para considerar Farías como um reforço reforço é preciso já ter baixado os braços. Ou isso ou o rapaz andou-nos enganar a todos durante dois anos.

Leia Mais...

Votação: Alternativa a Fernando?


Fernando tem sido um elemento pivotal na nossa equipa, omnipresente em tarefas defensivas, recebendo no entanto algumas críticas à sua capacidade ofensiva. Num momento em que ficou castigado e está actualmente condicionado fisicamente, quem se coloca como melhor alternativa para ocupar a sua vaga? As respostas foram:
  • Prediger: 18%
  • Tomás Costa: 31%
  • Guarín: 0%
  • Raul Meireles: 40%
  • Ir ao mercado: 9%
Admito que votei em Tomás Costa. Prediger vi pouco mas o que vi não foi brilhante, ao passo que Guarín já mostrou durante a época passada que não é tacticamente estável para ocupar a posição 6. Comprar um jogador só para jogar 1 ou 2 jogos por ano parece-me exagerado, e Meireles, apesar de poder ser adaptado, rende mais quando joga na cobertura ao médio mais criativo, seja em 4-3-3 ou em 4-4-2. Restava-me Tomy, que fez até um bom jogo frente ao Paços. Aparentemente a malta não concordou comigo!

Próxima votação: Ruben Micael ou Belluschi a titular?

Leia Mais...

O número de Micael


28. É este número que vai envergar nas costas o novo reforço do plantel azul-e-branco. Depois do 14 que ostentava pelo Nacional, optou por não escolher o novo número, que foi rapidamente seleccionado por Pinto da Costa, que escolheu o 28 por dois motivos: é o seu dia de nascimento (do Jorge Nuno, não do Ruben) e igualmente o dia de nascimento do FC Porto.

Numa rápida visita pelos números "28" que já passaram pelos nossos diversos plantéis, temos três nomes que saltam à vista:
  • Mielcarski (1996/1997)
  • Peixe (1997/1998)
  • Quinzinho (1998/1999)
  • Clayton (1999/2000 até 2002/2003)
  • Adriano (2005/2006 até 2007/2008)
  • Cissokho (2008/2009)
Numa pequena curiosidade, todos foram comprados a equipas portuguesas, tendo os dois brasileiros vindo das ilhas (Clayton do Santa Clara e Adriano do mesmo Nacional de onde agora vem Ruben Micael) e Cissokho do Setúbal. Com graus variáveis de sucesso com a nossa camisola, desde a evolução meteórica de Aly às danças do angolano, das entradas assassinas de Peixe ao eclipse de Adriano, das lesões do polaco ao golo de calcanhar de Clayton ao Denizlispor (que juntamente com um golo ao Hertha na Alemanha foram talvez os grandes highlights da sua passagem longa demais pela Invicta), não se pode dizer que seja uma camisola que "pese". Terá mais influência, concerteza, a fé que os adeptos depositam nele para poder ser um prenúncio de mudança, uma injecção de vida nova numa equipa que anda tristonha.

Bem-vindo, Ruben!

Leia Mais...

Menos um


Adios, blondie.

PS: É da maneira que deixo de ouvir a minha senhora a cantar Gipsy Kings sempre que ele aparecia nas notícias...

Leia Mais...

Baías e Baronis - FCP vs Paços Ferreira


(foto retirada de A Bola)

Foi com o coração partido que cheguei a casa ontem à noite, com a sensação de dever não-cumprido e um sabor a fel na boca que não sairá tão cedo. Ontem uma equipa pequena veio fazer um jogo horrível, defensivo e anti-futebol, e acabou por aproveitar a desinspiração global e a falta de movimentação ofensiva e criativa daquela que seria a equipa mais forte para marcar um golo e arriscar gelar ainda mais a bancada que, nervosa, aguardava algum lampejo de sorte que pudesse alterar os destinos da partida. Diz-se que quando tal acontece, há Futebol. Pois ontem houve Futebol no Dragão. E com Jesualdo, Futebol pode acontecer mais vezes.




BAÍAS





(+) Álvaro Pereira. Continuo a gostar de ver os arranques do uruguaio nas subidas que faz pelo terreno, com bom entendimento com qualquer dos extremos que esteja pela sua frente. É rápido, agressivo, e não merecia a tragédia de ter de recuar para defender dois avançados no golo do Paços. Esteve bem no jogo todo e é dos poucos que mostra inconformismo perante as adversidades.

(+) Fucile. Continua em grande, tanto a defender como a atacar. Está a ser provavelmente o melhor jogador do FC Porto 2009/10, e é um gosto ver o rapaz a subir pelo flanco e a apoiar o ataque. Não merecia ter saído na altura que saiu, em mais uma atitude desagregadora de Jesualdo, a somar a muitas outras que já vimos no passado. A equipa ressentiu-se, apesar do excelente esforço de Mariano para recuar e vir buscar jogo, mas já estava tudo tão nervoso e ansioso que nada se podia fazer.

(+) Tomás Costa. Tinha bastante receio da performance de Tomás Costa neste jogo, com os seus acessos de excessiva agressividade que por vezes vêm ao de cima a poderem ser prejudiciais à equipa, aliados a alguma inexperiência fundamentalmente táctica que Tomy poderia sentir face à maior habituação da equipa a ter um jogador como Fernando a funcionar na zona pendular do meio-campo. Tomás Costa saiu-se bastante bem, com uma ou duas falhas, mas não abusou das entradas assassinas e tapou bem os espaços. Saiu, tal como Fucile, sem merecer.

(+) Um auto-Baía para mim e para o resto dos adeptos. A massa associativa que vai ao Dragão semana-sim, semana-não, já merece ver reflectido o trabalho diário no Olival em termos de fio de jogo, estrutura táctica e entrosamento entre os jogadores. Até agora, nada ou quase nada disto temos visto, e a malta anda-se a aguentar muito bem sem exigir mais e melhor. É verdade que todos reconhecem que há dificuldades com elementos novos e especialmente pela ausência de elementos antigos, mas começa a ser fraco demais para aguentar.







BARONIS





(-) Jesualdo. A forma como retira Tomás Costa para fazer entrar Farías e mudou a estratégia da equipa de um 4-3-3 para um 4-2-4 acaba por não resultar, como aconteceu noutras ocasiões. Não compreendo como é que tendo jogadores não muito altos na área e extremos que só centram em balão, Jesualdo pensa que vai conseguir atingir alguma coisa com esta mudança. Após esta aposta falhada, a loucura. O 3-3-4 Adriaânsico que se viu nos últimos 15 minutos é qualquer coisa de extraordinário. Sai Fucile, entra Guarín, os três defesas, já de si nervosos, ficam ainda mais desagregados e mais dispersos em campo, e toda a gente começou a perceber que bastava o Paços querer marcar e fá-lo-ia sem grandes problemas, o que aconteceu com a naturalidade que se esperava. Era óbvio para um miúdo de 7 anos, era óbvio para toda a gente que a equipa estava tão desorientada que falhava passes consecutivos, tinha medo de perder a bola e então arriscava pouco, fazendo-o sem o mínimo de tino. Esta é mais uma a somar à série de desorientações tácticas em que Jesualdo mete a equipa, e não é justo. Os rapazes já jogam sobre brasas, com níveis de confiança muito em baixo, não precisam de ser pontapeados na nuca desta forma.

(-) Bruno Alves. O que se passou com Bruno Alves ontem é sintomático do que se ia passando com a equipa. Não se compreende que o capitão de equipa se perca em picardias fúteis com tudo o que mexe, acabando por desestabilizar o resto da equipa quando deveria ser o primeiro a dar o exemplo. Espero que o que mostrou ontem tenha sido apenas uma má noite, porque é algo que não pode continuar.

(-) Belluschi. Definitivamente não serve. Sempre que pode fazer qualquer coisa, acaba por estragar. Não aguenta ventos acima de 20 km/h, quando passa fá-lo com força demais e quando remata...exacto, com força a menos. Foi um elemento inútil para o FC Porto e muito útil para o Paços de Ferreira ganhar pontapés de baliza.

(-) É raro falar de arbitragens, mas a de ontem merece comentário. Não pela ausência de amarelo a Bruno Alves pelas picardias, a Danielson pela entrada brutal sobre Belluschi, aos foras-de-jogo mal tirados pelos fiscais-de-linha ou pela anedótica expulsão de Ozéia. Aliás, este Baroni podia ser tanto para Rui Costa como para toda a equipa do Paços de Ferreira, porque tanto um como os outros prestaram serviço ao anti-jogo durante toda a partida. Os jogadores do Paços porque se atiravam para o chão desde os 10 minutos, o árbitro porque os deixava, entrando no joguinho parvo, chamando a maca e o INEM e a Amnistia Internacional sempre que um fulano de amarelo se agarrava ao tornozelo...para se levantar logo de seguida como se nada se passasse. Foi absurdo e levou os adeptos à fúria, tal era a evidência do que se passava.


Esperei até hoje para falar do jogo porque tinha sido muito mau e queria acalmar-me um pouco para escrever com mais coerência e menos explosividade. Ainda assim, permanece um ponto: temos de reforçar o meio-campo. Li há pouco num rodapé do Telejornal que contratamos o Ruben Micael. Parece-me bem. Alguém tem de fazer mexer aquele meio-campo, mas não chega. É preciso acalmar os jogadores, fazer-lhes ver que tudo depende deles mas só funciona se estiverem confiantes e calmos. Jesualdo está a perder o controlo do barco há várias semanas, e não parece haver forma de o recuperar. Espero para ver.

Leia Mais...

Oh freguês, é escolher!!!



Está por minutos o anúncio da transferência do Farías para o Chelsea, por troca com o Anelka. Ah, e o Guarín vai jogar no Real Madrid por empréstimo, parece que vem para cá o Higuaín.

Sic Transit Parvoíçus Mundi...

Leia Mais...

A vez de Tomy


Tomás Costa é um nome que não consegue reunir consenso entre os adeptos portistas. Ao passo que muitos consideram que o jovem argentino como um joker, um utilitário faz-tudo que pode servir para jogar em várias posições do meio-campo para trás. Já o vimos a jogar como lateral direito em diversas ocasiões, a lateral esquerdo noutras, a trinco, médio de cobertura, interior direito...enfim, uma panóplia de opções tácticas que Tomy pode cobrir, com resultados nem sempre muito animadores, ao contrário de um certo jogador que o precedeu aqui há uns anos e que envergava o mesmo número na camisola (qualquer coisa Santos). À imagem do seu antecessor, Tomás Costa não é genial mas é agressivo, por vezes um pouco demais, rápido sobre a bola, de passe curto e simples, sempre passando o protagonismo para os outros e jogando só para a equipa.

Lá para o meio da época transacta, quando Lucho estava lesionado e Mariano se chegou à frente para ocupar o lugar do compatriota, Tomás Costa ficou como uma segunda opção para poder ser utilizado em qualquer lugar que tivesse de ser ocupado por um ser humano que pudesse dar o seu contributo à equipa. Sempre com Guarín ao lado como termo de comparação, os adeptos começaram a tomar os dois como padrão de inadaptação, a par o já mencionado Mariano, esse então num nível diferente, nem superior nem inferior, apenas diferente.

Na temporada passada, Guarín começou a ganhar pontos, Tomás Costa recuperou e terminou a temporada como uma boa alternativa teórica a Fernando e a Meireles, para as faixas laterais da defesa ou até, com uma mudança táctica, para jogar como médio-ala direito, algo que provavelmente agradaria ao argentino dado ser essa a posição onde mais frequentemente era utilizado no Rosário Central, o seu anterior clube.

Este ano, Tomás Costa e Guarín estão a inverter papéis. Tomy está a recuar em termos de performance e de empatia com os adeptos, tem desaproveitado as poucas oportunidades que vai tendo e perdeu claramente o lugar para Guarín tanto no banco como na posição de 13º/14º jogador. Apesar de menos versátil, o colombiano é mais forte e mais prático para levar a bola para a frente, o que parece agradar a Jesualdo.

Amanhã, frente ao Paços de Ferreira, muito provavelmente iremos ver Tomás Costa a alinhar na posição do castigado Fernando, já que Prediger não parece recolher as preferências de Jesualdo. Poderá ser uma das últimas oportunidades que Tomás Costa vai ter para provar que tem valia para ser opção (alternativa, entenda-se) a algumas das figuras principais do FC Porto. Para bem dele, e para bem da equipa, espero que mostre serviço.

Leia Mais...

Baías e Baronis - Académica vs FCP


(foto retirada do MaisFutebol)

Mais um jogo para uma competição menor, mais uma exibição medíocre, mais uma imagem triste e fraca que se passa para o exterior, comprovando que as segundas linhas não têm capacidade para lutar com as opções principais. Para as notas que se faz tarde e as pessoas têm de trabalhar:




BAÍAS





(+) O centro da defesa safou-se razoavelmente bem, particularmente na segunda parte. Maicon e Nuno André Coelho (mais o luso que o brasileiro) estiveram em bom plano, entenderam-se bem nas dobras e não deram grandes hipóteses aos avançados da Académica, que se limitavam a estourar para a baliza quando tinham espaço, quase sempre mal.

(+) Fucile. Com um adversário muito complicado pela rapidez que mostra em todas as jogadas, esteve bem na marcação e acabou por mostrar, contra o meu habitual julgamento de ser um jogador pouco motivado para jogos inócuos, que é o único que jogou ontem a titular que terá hipótese de ser titular na equipa principal. Sem dúvida. Miguel Lopes não esteve mal, mas nota-se que precisa de estar mais calmo, o que só se ganha com mais jogos.

(+) Mariano não esteve mal, tendo em conta as limitações que todos lhe reconhecem. Lutou muito, conseguiu passar uma ou duas vezes por mais que um adversário na mesma jogada, e não fosse o facto de ter os pés virados para Meca e não conseguir fazer um passe de morte correcto se a vida dele depender disso...e até podia ser uma boa opção.







BARONIS





(-) Compreendo que não é por enfiar 11 gajos dentro de campo que se pode dizer que temos uma equipa. Ainda assim, é frustrante ver noventa minutos de um jogo fraco, com poucas oportunidades de jogo, a contar para uma competição que ninguém quer, a horas que ninguém gosta e com um relvado quase impraticável. Esta Taça da Liga é um horror.

(-) Farías. Sempre lento, nunca se conseguia antecipar aos adversários e perdia constantemente a bola para os centrais. Fraco, como sempre, e continuo a não perceber o porquê de se falar em renovação...

(-) Tomás Costa. Não é um jogador calmo e pelos vistos nunca vai ser. Sempre que toca na bola e a perde, tenho a ideia que vai dar uma troçada no rapaz que lhe retirou a redonda e vai ser expulso com todas as regalias que tal acto oferece. Se tiver de optar por um substituto a Fernando, pensava várias vezes antes de escolher Tomás Costa. Não está a evoluir, ao contrário de Guarín, que apesar de não ter a maior clarividência quando tem a bola nos pés, ao menos ainda faz alguma coisa com ela.

(-) Valeri. Continua a queimar oportunidades de mostrar serviço, rapaz, vais longe...não é que tenhas sapatos grandes para calçar, o teu número nem era assim tão importante para a equipa nos anos anteriores...


Fraco, feio ou horrível? Escolham, porque uma destas palavras qualifica o jogo de ontem. Se quiserem escolher as três, ninguém se opõe...

Leia Mais...

Defesa


Golos sofridos a meio do campeonato 2009/10...13
Golos sofridos em todo o campeonato 2007/08...13.

O sector defensivo, baluarte do FC Porto desde que me conheço, está a fraquejar. E uma equipa que não sabe defender raramente consegue ganhar campeonatos.

Leia Mais...

Votação: Jogador dos sub-19 a promover?



Jesualdo tem vindo a experimentar alguns jogadores da nossa "cauntera" (à Porto, carago) nas competições menores do nosso calendário, e há já sectores da massa associativa a reclamar mais utilização destes putos noutras andanças mais importantes. Depois de vermos estes miúdos a jogar, fiquei curioso quanto às preferências da malta, daí o inquérito: Quem merece uma hipótese no plantel? As respostas foram:
  • Yero: 5%
  • Sérgio Oliveira: 90%
  • Abdoulaye: 0%
  • Alex: 5%
  • Dias: 0%
Não comento porque não vi nenhum deles ao vivo. Do que vi pela têvê, Sérgio Oliveira pareceu mostrar potencial e não pode ser pior que Tomás Costa ou Prediger. Já Yero faz lembrar uma mistura de Vinha e Quinzinho, com uma pitada de Lee Stringfellow. São novos e têm muito por onde evoluir, mas continuo a acreditar que há talento nestes rapazes, bem como em alguns dos que temos emprestados por esse mundo fora com Castro e Diogo Viana à cabeça.

Próxima votação: Alternativa a Fernando?

Leia Mais...

Baías e Baronis - FCP vs Leiria


(foto retirada de fcporto.pt)

A noite estava fria e a chuva, ligeira mas constante, caía sobre as nossas cabeças como um prenúncio de soturnidade que não assentava bem no espírito Natalício que acabava de expirar. Eis senão quando, do meio de nada, numa altura em que as almas já repousavam em descanso depois de um fim-de-semana retemperador, ainda que frio, aparece um jogo que, nada fazendo prever, acabou por se transformar num quasi-épico para terminar em grande a primeira volta deste nosso campeonato da bola. Foi, como tem sido infelizmente habitual este ano, um jogo de parvoíces. Siga para notas:




BAÍAS





(+) Varela, mais uma vez. Num deserto de ideias e capacidade criativa para um ataque minimamente condizente com os nossos pergaminhos, temos em Varela o único fogacho ciente do papel que ocupa e da vontade que tem de mostrar serviço e de produzir qualquer coisa mais que uma corrida pela linha e um cruzamento para a bancada. Este ano tem sido um dos poucos elementos que consegue ostentar a camisola que tem ao corpo com algum orgulho pelo trabalho realizado. Merece.

(+) Álvaro Pereira. Depois de várias experiências falhadas e uma semi-acertada (tendo em conta o pouco tempo que cá passou, Cissokho foi melhor que todos os outros juntos), o uruguaio está de pedra, cal e cimento no lugar. Tal como Varela não é genial mas acaba por ser um elemento sempre muito interventivo nas manobras ofensivas da equipa, apoiando o flanco e regressando para a defesa a alta velocidade. É jeitoso e pode vir a ser um excelente investimento, basta aprender a centrar uma bola em condições.

(+) Falcao. Não nos iludamos, o colombiano não é Lisandro nem Jardel. É um meio termo, com o oportunismo do brasileiro e a luta do argentino, pecando apenas pela lentidão que não consegue sacudir, mas que pode ainda ser trabalhada para pior. Ou seja, para ser menos lento. Domina bem a bola no meio dos centrais e abre bem para os extremos/interiores que o acaompanham no ataque. Marcou dois golos, já vai em 10 no campeonato e é uma das figuras da equipa, pelo menos até vir outro ponta-de-lança ou até Orlando Sá mostrar o porquê da sua contratação ao Braga, já que não vejo Farías a tirar-lhe o lugar.

(+) Helton. Que o rapaz era capaz do melhor e do pior, todos os portistas o sabiam. Agora que conseguia ir das profundezas de um inferno dantesco até às portas celestiais no decorrer de um único jogo, já ninguém esperava. Defender um penalty é sempre bom. Aos 92 minutos, ainda melhor. Quando o resultado está 2-2, upa upa. E depois de sofrer um frango enorme (ver Baroni abaixo), conseguir recuperar mentalmente de forma a ter a presença de espírito para marcar a diferença, é obra. Safou-se de boa.






BARONIS





(-) Há uma intensa previsibilidade no jogo criativo da nossa equipa que assusta os adeptos. Todo o estádio já viu as subidas de Álvaro sem ninguém pela frente, atrasando para Rodríguez que tenta fintar um ou dois, deixando para Meireles quando invariavelmente não passa pelos oponentes, ao passo que Meireles vai rodar quase sempre para Fernando ou Bruno Alves, que passa para o lateral direito...e recomeça o ciclo no flanco contrário, com os mesmos trejeitos e infelizes decisões, só mudando os nomes nas camisolas. É tudo muito "pastoso", lento, arrastado e previsível. As equipas que aparecem para jogar no Dragão já conhecem o estilo há que tempos e já sabem a melhor maneira para o contrariar. Resta-nos sempre um ou dois ressaltos na área e uma ou outra arrancada do Varela. E pouco mais temos.

(-) Outra coisa que tenho reparado acaba por ser a contínua estagnação (peço desculpa pela redundância semântica) da qualidade de jogo da equipa. Semana após semana vemos os mesmos jogadores tristes, sem grande motivação, com algum empenho mas pouca concentração, com medo do adversário, seja ele quem fôr, e uma gritante incapacidade de controlar um jogo que não pode fugir do seu alcance. Ontem veio ao Dragão uma equipa que está e estará no máximo a meio da tabela no final do campeonato. Marcou dois golos porque fez dois remates (pronto, um, o primeiro não conta) e ainda teve mais algumas semi-oportunidades. Cada um dos golos surge depois de nos colocarmos em vantagem e não a conseguirmos segurar. Chegou ao ponto em que qualquer equipa pode dar cá um salto e sacar uns pontinhos, seja ela o Benfica ou o Olhanense. Estamos a transmitir um espírito de equipa pequena.

(-) Fernando esteve mais uma vez mal. É frustrante olhar para o campo e ver que um dos melhores jogadores da equipa tem por vezes algumas atitudes infantis que o colocam no lote dos demais quando claramente tem qualidade para estar no topo. A forma como nos últimos jogos tem vindo a reclamar de TODAS as bolas em que o árbitro lhe aponta uma falta é sintomática da instabilidade competitiva que a equipa atravessa desde Agosto. Terá de crescer ainda um pouco mais.

(-) Helton. "É sempre a mesma merda, põe as putas das mãos em frente à bola e espera que ela pare!", dizia um colega da Porta19 ontem após o primeiro golo dos visitantes. Com as devidas desculpas pelo vernáculo algo exagerado, mas a frase faz todo o sentido. Helton que este ano até estava bem mais estável que em tempos idos, acaba sempre por trazer ao de cima o excesso de confiança com que entra em campo, tal como aconteceu, apesar de menos exuberantemente, em Braga. Safou-se de boa, como disse acima, ao defender o penalty, mas a imagem do rapaz vestido de laranja, com as mãos perpendiculares ao relvado e a bola a passar-lhe por cima...fica na memória.



Começa a ser entediante escrever quase sempre a mesma coisa, mas cá vai: foi pouco, mas chegou. No final de uma primeira volta bem abaixo do que os adeptos desejam, fica a sensação que não há muito mais a fazer para melhorar as exibições que temos visto. 4 pontos de diferença são perfeitamente recuperáveis e podemos chegar ao final da Liga em primeiro lugar! Mas se me perguntarem se estamos a fazer o suficiente para isso acontecer...

Leia Mais...

Baías e Baronis - FCP vs Leixões


(foto retirada do MaisFutebol)

Optei por não ir ver o jogo ao vivo, ainda que a entrada fosse gratuita para detentores de Dragon Seat, que possuo e ostento com gosto. Um jogo a uma terça-feira à noite, a contar para a Taça da Liga, contra o Leixões...não, obrigado. Jogos para taças nacionais só a partir das meias-finais ou contra Benfica ou Sporting. Sem ser isso não contem comigo. Acabei por ver o jogo via SIC, sem som, como qualquer portista deve fazer. Vamos a notas, tão curtas quanto a qualidade do jogo que vi:




BAÍAS





(+) Varela, porque é simples, prático, rápido, agressivo e marca golos. Sou habitualmente exigente em relação aos jogadores do FC Porto, e Varela está a marcar pontos na minha consideração, apesar do pouco que ela possa valer. Está motivado, está em boa forma e tem de ser titular, aposto que deve estar secretamente agradecido por Hulk ter sido suspenso, porque assim torna-se mais complicado para Jesualdo lhe lixar a vida.

(+) Álvaro Pereira continua a mostrar ser uma acertada contratação. Depois de vários anos sem um defesa-esquerdo em condições, eis que apareceu o messias chamado Cissokho, que depois de vendido por 15 milhões de euros acaba por deixar a vaga em aberto mais uma vez. Álvaro está a fazer uma boa época, mostrando raça, agressividade e velocidade no flanco, faltando-lhe apenas começar a acertar mais com os cruzamentos, talvez a sua grande falha até ao momento. É titularíssimo e não prevejo alteração no seu estado.

(+) Orlando Sá, apesar de ainda não ter marcado, mostra serviço. É mais lento que Falcao e menos oportunista que Farías, mas é grande, forte e parece ter vontade de jogar (pudera, ao fim de 7 meses no estaleiro quem não teria...) e marcar. Trabalhou que se fartou e só não marcou por azar. Gostei do empenho.






BARONIS





(-) Falta de elasticidade táctica. Há qualquer coisa que se passa para Jesualdo não conseguir transmitir a mensagem de adaptabilidade do esquema de três médios para os seus jogadores, e temo que o tempo esteja a escassear para poder haver algo de diferente para melhor nesta organização da equipa dentro de campo. Hoje, apesar da óbvia falta de entrosamento entre os homens do centro, notou-se alguma falta de mobilidade, particularmente para as alas, e uma gritante lentidão na criação de jogadas ofensivas que não passassem por Varela.

(-) Mariano. Parafraseando Lewis Black, o argentino transformou-se numa punchline. Nem é preciso dizer mais nada. Se estiverem numa situação em que vos apeteça dizer qualquer coisa cómica, basta dizerem "Mariano González" e tiram logo um ou dois sorrisos. É muito muito mau.

(-) Maicon é muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito leeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeento...em demasia para uma equipa como a nossa, que já não tem jogadores muito rápidos no centro do terreno. Ou ganha ritmo e velocidade ou não pode ser opção.

(-) Substituições. Continuo a não entender muito bem a mente do nosso treinador no que diz respeito a substituições. É algo que tem sido questionado desde que Jesualdo chegou ao FC Porto, e é um caso que merece ser estudado. Se Guarín até deu alguma chama ao meio do terreno e Sérgio Oliveira conseguiu ganhar alguns minutos (que acabou por acalmar os adeptos porque mostrou muito pouco), a entrada de Rodríguez roça o absurdo. E quase que ia para a rua porque entrou e começou a entreter-se com picardias ridículas com os adversários. Palavra que por vezes não entendo o que se passa com estes meninos...

(-) Esta Taça da Liga consegue despertar em mim ainda menos interesse que a Taça de Portugal, o que não é fácil. É uma competição para encher um calendário que já de si está cheio e que se devia processar por sorteio até à final. Quem lá fosse, porreiro, podia sacar um caneco. Os outros aposto que não ficavam muito preocupados...


Tal como no passado sábado, foi pouco mas chegou. Numa competição que não interessa a quase ninguém, marcamos os primeiros pontos numa exibição fraquinha e que serviu para dar alguns minutos e deixar os adeptos ainda mais receosos dos eventuais castigos a alguns jogadores do plantel envolvidos no túnel da Luz. Enfim, que regressem os jogos a sério!

Leia Mais...

Xiu!


"Os sábios nem sempre se calam, mas sabem quando o fazer"
Provérbio popular


Leia Mais...

Votação: Acredita que o plantel não muda em Janeiro??


Com a entrada na segunda metade do campeonato e a abertura da janela de transferências, é natural que os adeptos anseiem por novidades no plantel, um messias disfarçado de azul-e-branco que venha salvar a equipa do mau futebol que tem apresentado. Desta forma, a pergunta impunha-se: O plantel vai receber jogadores novos como prendinha de Natal (ou Reis, pronto) ou vamos com estes para os combates que faltam? As respostas dividiram-se assim:
  • Sim, estamos bem assim: 26%
  • Não, é preciso sangue novo: 73%
A sede de mudança é grande e a vontade de ter algo que abane as estruturas e dê mais opções a Jesualdo parece ser um ponto assente. Será que presidente e treinador vão entrar no mercado? O próximo mês o dirá...

Próxima votação: Que jogador dos sub-19 gostava de ver no plantel principal?

Leia Mais...

Já cá faltava uma destas...


E pronto, abriu a janela de transferências de Inverno e começam as notícias absurdas. Seria um negócio absurdo, até porque depois da sobre-valorização tanto financeira como desportiva do jogador no início da temporada, Hulk entrou em descrédito para os adeptos, que começam a vê-lo como uma promessa que ainda não convenceu a 100%.


Com o crédito que o News of the World tem na praça (está para a veracidade das suas "bombas noticiosas" como o José Castelo-Branco está para a masculinidade) aposto que não passa de especulação. Mas a última coisa que Hulk precisa é de vozes a sussurrar-lhe ao ouvido que merecia estar noutro clube e noutro campeonato.

Leia Mais...

Mais alguém?


Espero para ver no que isto vai dar...

Leia Mais...

Baías e Baronis - Oliveirense vs FCP


(foto retirada do MaisFutebol)

Algumas semanas depois da primeira tentativa no lamaçal de Oliveira de Azeméis, realizou-se finalmente o jogo da 4ª eliminatória da Taça de Portugal frente ao Oliveirense. E quase que adormecia ao ver a partida. Fraquinho, ao nível do adversário que enfrentamos. Para primeiro jogo do ano ficaram algumas boas indicações e outras menos interessantes. Ora deixem-me lá desenferrujar os dedos depois da pausa natalícia:




BAÍAS





(+) Álvaro Pereira e Rodríguez fizeram do flanco esquerdo aquele que foi claramente o mais perigoso neste jogo. O lateral subiu muito bem, rápido e agressivo e tentou sempre combinar com o extremo, mostrando que está em forma e pronto para encarar esta nova fase da temporada com acuidade ofensiva e atenção na defesa. Já Rodríguez fez um jogo mais à imagem do ano transacto, com garra, empenho, nunca virando a cara à luta e mostrando alguns pormenores de toque e remate que dão esperança aos adeptos. Gostei.

(+) Belluschi foi o melhor jogador do FC Porto. Não sendo um jogador extraordinário, tem um toque de bola acima de 90% dos colegas e é o único jogador que não recrimino por falhar passes. Afinal, a função dele é essa, procurar espaços e colocar a bola nos avançados, o que por vezes corre mal mas quando corre bem...as artérias defensivas estão cortadas e há uma linha directa para a baliza. Se continuar com o empenho que mostrou hoje e a aguentar 90 minutos, pode ser finalmente o construtor de jogo que tanto procuramos.

(+) O facto de Orlando Sá e Yero terem ganho alguns minutos, apesar das condicionantes que Jesualdo tinha para este jogo, com Falcao e Farías lesionados e Hulk castigado, acabam por ser benéficas em virtude dos jogos que temos pela frente. Alternativas aos titulares têm de ser testadas e estes jogos que fazem parte de competições menores (onde, convenhamos, esta se enquadra) são excelentes para colocar a malta em campo e dar-lhe minutos. Dito isto, Yero quase não teve um único momento positivo e Orlando Sá teve um regresso à competição pouco feliz, falhando um penalty (que arrecadou) e mostrando compreensível lentidão e fracos atributos técnicos. Mas só jogando é que ganham o ritmo que precisam e que a equipa pode aproveitar em jogos futuros.






BARONIS





(-) Se virem um jogo da liga inglesa, espanhola, francesa, italiana, alemã, qualquer dos campeonatos de topo por esse mundo fora, e forem avaliar os atributos técnicos das equipas que lutam pelo título, aposto que a nossa fica em último ou perto disso. Façam um exercício e contem o rácio de passes acertados/falhados, particularmente nas segundas-partes dos jogos, e vejam a quantidade absurda de jogadas de ataque desperdiçadas, cruzamentos sem nexo cortados pelos adversários ou saídos directamente para lá da linha de fundo. Contem os lançamentos mal efectuados, as reposições atrapalhadas, os cortes para o ar e os domínios de bola mal feitos. Tudo são factores que minam o nosso jogo, tudo são pequenos nadas que dão num jogo feio, mal pensado e ainda pior executado. É confrangedor ver o FC Porto jogar.

(-) Sou da opinião que alguns jogadores devem ser poupados nestes jogos. Apesar de ser necessário manter o ritmo nesta fase que arranca logo depois das férias de Natal e o facto de Jesualdo, Helton aparte, ter apostado na mesma equipa que considera titular (aparte nos jogos grandes, onde Belluschi parece ter lugar apenas depois dos 75 minutos) parece confirmar esta teoria, continuo a achar que se devem poupar alguns elementos-chave, o que provavelmente irá acontecer já no meio da semana, frente ao Leixões. Teremos muitos jogos em pouco tempo e há que poupar os nossos rapazes para as batalhas que se avizinham. Uma dessas peças é Fucile. É daqueles jogadores que só se motivam nos jogos grandes e nestes confrontos contra equipas pequenas faz-me lembrar o melhor jogador de uma equipa de bairro, que vê o jovem gordinho em frente a ele e tenta fintá-lo para depois perder a bola e acertar-lhe na canela só para mostrar que pode fazer o que lhe apetece. Fucile é um jogador fulcral no FC Porto 2009/10 e deve ser dada hipótese de o mostrar. Mas não nestes jogos. Miguel Lopes passou o jogo no banco, a ver o detentor do lugar para o qual compete a brincar e a facilitar em quase todos os lances em que se envolveu. Vocês, ficariam motivados? Eu, garantidamente, não ficava.


Foi pouco mas chegou. Falhou-se mais um penalty e apesar de nunca termos visto a nossa baliza em grande perigo, acabamos por andar a brincar uma boa parte do tempo. Temos muitos jogos e isso pode estar na cabeça dos jogadores mas, como sempre, exijo mais. Contra o Leixões optaria por uma equipa quase na sua totalidade composta por elementos de segunda-linha. Se não me interesso muito pela Taça de Portugal, a da Liga então ainda menos. Podemos ser eliminados na fase de grupos que não sou capaz de arrotar para mostrar que me interesso, por isso vamos lá dar uma hipótese ao Miguel Lopes, ao Valeri, ao Nuno André Coelho, ao Prediger, ao Abdoulaye, ao Sérgio Oliveira, ao Engin, ao Dias, ao Claro, ao Yero, ao Alex, a todos que podem mostrar serviço e oferecer alternativas credíveis. Porque jogar sempre com os mesmos é uma chatice.

Leia Mais...

© 2008 Por *Templates para Você*