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13:56
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Jorge
Há algum tempo que Beto esperava por uma oportunidade para jogar na baliza do FC Porto, se excluirmos o jogo da Taça frente ao Sertanense, que deu para aquecer mas não muito. Tenha sido devido à lesão de Helton no jogo frente ao Marítimo ou por pura opção técnica da parte de Jesualdo numa tentativa de rodar o plantel, Beto tomou o lugar no jogo contra o Chelsea e manteve-o frente ao Rio Ave.
O Grande Pimparel (como poderia ser conhecido tivesse optado pela carreira de mágico) está no momento decisivo da sua carreira. Com Helton a fazer uma boa época mas a ser ainda e constantemente criticado pelos adeptos pelo facilitismo com que encara alguns lances, Beto tem tudo para manter a confiança de Jesualdo. Ontem, frente ao Rio Ave, vi um guarda-redes imperturbável, a agarrar as bolas com confiança e a lançar rapidamente contra-ataques sem inventar, a lançar-se para algumas boas defesas na relva, a mostrar os dotes de impulsão que são tão importantes quando não se têm a altura de outros e a dar confiança à defesa.
Beto tem de mostrar serviço. Queiroz tem Eduardo como titularíssimo da Selecção mas Beto esteve habitualmente entre os convocados, perdendo esse estatuto no play-off contra a Bósnia em função da maior experiência de Hilário. Beto é um bom guarda-redes mas é exactamente nesse ponto que precisa de capitalizar: na experiência. E que sítio melhor para a ganhar que na baliza dos campeões nacionais, com os holofotes sempre apontados a qualquer falha quer no campeonato quer na Champions League?
Gosto de Hélton e não lhe quero mal como muitos colegas meus de Porta, mas talvez tenha chegado a altura de dar hipótese de brilhar a Beto. Se Jesualdo, como é costume, não alinhar pelas minhas palavras e mandar Beto de novo para o banco...não vem mal ao mundo. Mas admito que estou a gostar do que vejo, e Beto, para se afirmar a sério, precisa de um teste de fogo. Aí sim, vamos ver se Beto é o Fernando que ano passado "apagou" a Luz, ou se é um Costa que em 1997 foi "apagado" em Manchester...
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13:36
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A curta entrevista com Tiago Machaísse que o Record hoje publica é notável. Tiago, o treinador que lançou o novo provável reforço do Sporting, Mexer (obrigado, Deus do futebol, por nos trazeres mais um nome em forma de verbo), a uma dada altura compara o jovem a um Frank de Boer...ou um Ricardo Rocha.
Quem ler na diagonal poderá cometer o lapso, perfeitamente racional, de não interpretar tal declaração como algo estranho, mas o que está dito, está dito. Proponho-me a outras comparações do género, assim como assim não podem ser mais díspares que aquela que Tiago Machaísse proferiu. Cá vão:
- Mariano González assemelha-se a um Marc Overmars com o talento de um copo misturador;
- Tomás Costa tem a capacidade de organização de um Hagi ou um Michael Thomas;
- Ivica Kralj tem a elasticidade de um Higuita e os reflexos de um iaque;
Se se lembrarem de mais, sintam-se à vontade de colocar nos comentários. Este blog não reserva o direito de quase nada.
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11:24
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Tem sido uma época complicada. É normalmente nestas alturas em que se tenta ir ao mercado em Janeiro, por vezes criando entropia exagerada em equipas que até aí não conseguiram mostrar um futebol condizente mas por outro lado havendo a hipótese de ser equilibrar plantéis depauperados devido a lesões, castigos ou outras inconveniências. Assim sendo, e olhando para o nosso plantel, há alguma área que mereça ser reforçada no mercado de Inverno? As respostas dividiram-se assim:
- Baliza: 0%
- Defesa: 0%
- Meio-campo: 83%
- Ataque: 8%
- Nenhum: 8%
Lá está, a malta parece confirmar aquilo que muita gente vê acontecer em campo, que se traduz na incapacidade do actual meio-campo de 3 pessoas para dar conta do recado de organizar jogo fluido e positivo, perdendo-se em campo, defendendo muito atrás e não apoiando convenientemente o ataque. Com Fernando muito colado aos centrais, Meireles em baixa de forma (com toda a gente esperando que os jogos pela Selecção e o mais recente frente ao Chelsea tenham servido como fonte de moral para o rapaz) e Belluschi apagado, equaciona-se a possibilidade de ir buscar um substituto para o argentino, já que creio que em termos de médios de cobertura estamos...cobertos. A palavra está do lado da SAD.
Próxima votação: De quem é a culpa da adaptação lenta de Prediger?
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10:02
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É um facto inegável que a maior pressão que se verifica dentro de uma equipa de futebol recai sobre o treinador. Os jogadores estão lá para fazerem o que se pede deles, mas acabam por obrigados, uns mais que outros, a seguir as indicações daquele que alguns apelidam com ternurenta simpatia de mister.
É também um facto estatístico, de acordo com
um estudo feito pelos criadores do Football Manager, o arqui-famoso jogo de futebol onde o jogador encarna a personagem do líder da equipa, do balneário e até um certo ponto, do próprio clube, que os treinadores tendem a ver o seu cabelo adquirir um tom grisalho aproximadamente 312 semanas após tomarem as rédeas de um clube. E esta é que me lixou.
Como a minha própria capilaridade craniana é diminuta, relaciono-me pouco com os problemas dos outros. Sempre que vejo um anúncio a champôs com bifidus ou zinc-piritióne ou lá o que raio é que espetam no frasco para vender mais produto, estou-me nas proverbiais tintas. Mas este problema é de facto interessante. Ora se um treinador ao fim de 312 semanas (aproximadamente 6 anos) já nota algumas brancas, que problema se colocará aqueles treinadores que nem 312 dias estão ao comando das respectivas equipas? Aposto que anseiam por ganhar o agrisalhamento (isto existe?) do cabelo, ostentando-o como uma marca de sabedoria e experiência.
Uma coisa é certa: Jesualdo já tinha o cabelo branco quando chegou ao Porto. E o look salt-and-pepper que já teve está a ficar bem mais salgado que apimentado. É o que dá ter de aturar Quaresmas e Hulks...
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08:52
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Um pequeno aparte: É por estas e por outras que quando a França é eliminada das competições internacionais há apenas um quadrado no meio da Europa que não bate palmas de alegria.
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08:52
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Imaginem a quantidade de horas que o desgraçado do fotógrafo esteve a gritar para todos: "Põe as costas direitas!!! Peito para fora!!! Barriga para dentro!!! Já está...respirem...vamos a outra!!!".
O Bruno Alves é o único que parece um homem normal, o resto parecem bonecos do He-Man...
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08:39
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Chegou um golo. Jogámos bem e ficou evidente que não precisávamos de ter tanto medo dos jogadores Bósnios. Nem do público.
Meireles esteve em todo o lado, mais uma vez, tal como Pepe. Ninguém mereceu tanto a passagem como estes dois. Até Duda e Paulo Ferreira jogaram bem! Parabéns, malta, já me lixaram o Verão com o raio das
vuvuzelas...
Já para quem viu o jogo do Uruguai...se aquela equipa da Costa Rica fosse ao Mundial era uma vergonha...cambada de trauliteiros...
PS: quem não percebeu o título...
força aí
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09:12
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Hoje é o dia da decisão. Das quatro uma:
- Portugal é eliminado com polémica, arma um número-de-Liédson na FIFA e não vai ao Mundial;
- Portugal leva no lombo sem polémica, não joga nenhum e vem para casa caladinho, os jogadores são cuspidos novamente no aeroporto mas agora por portugueses, Queiroz é despedido e Paulo Bento contratado para seleccionador de Brtgal (foneticamente);
- Portugal passa a eliminatória com polémica durante um jogo fraquinho e de tremideira, há molho no estádio com cadeiras, mísseis terra-terra e granadas defensivas a voar, com o Pepe a interceptar tudo o que cai no relvado;
- Portugal passa incólume, faz um bom jogo e há uma recepção eufórica na chegada à Portela.
Estou inclinado para a terceira. Como disse ontem o Rui Moreira, "Eu nem pensava duas vezes em ir ao jogo. Pensava uma vez e não ia!"
Força, rapazes!!!
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14:19
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Depois do jogo da Selecção, telefonei ao meu pai para darmos duas de treta sobre a bola. Diz-me ele, demonstrando a habitual sapiência que lhe reconheço:
"Oh pá, já viste que se não são os gajos do Porto esta equipa não vale nada!"
Dou-te razão, pai. O Raúl e o Bruno foram os melhores em campo. Só gostava que voltassem para o Porto ao mesmo nível, tanto a criar como a marcar.
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14:10
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Depois do anúncio do novo líder do balneário leonino até ao final da época, fica a pergunta:
- Quem será o novo treinador do Sporting (depois do Carvalhal ser enfiado no barril como o novo José Couceiro do Sporting)?
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12:34
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Um artigo curtinho mas bem interessante sobre a forma como até os estrangeiros acham que a nossa tão elogiada Carlsberg Cup é uma prova aparte.
A ler no Dirty Tackle,
aqui.
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08:52
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Este ano, mais até do que em outros anos, estamos a atravessar uma fase negra no que diz respeito às bolas paradas. Raramente causam perigo, apesar de termos várias oportunidades de rematar à baliz, e acabamos por perder boas chances de criar perigo que, convenhamos, não estamos a conseguir em jogadas de bola corrida. Assim sendo, é imperioso possuir no plantel alguém que saiba pontapear a redondinha para o fundo das redes. A questão é: quem? Eis as respostas da malta:
- Bruno Alves: 40%
- Hulk: 35%
- Cristián Rodríguez: 15%
- Raul Meireles: 0%
- outro: 15%
Equilibrado. É quanto a mim um espelho do plantel que temos, em que Bruno Alves é um marcador pouco profícuo (precisa aí de uns 14 remates para acertar na baliza) e Hulk...é só esperança por parte dos adeptos, pois até agora ainda não mostrou nenhum talento especial para apontar bolas paradas. Enfim, ainda esperava que Belluschi ou Valeri ou qualquer outro conseguisse ser um novo Hagi, mas até agora...nada!
Próxima votação: Sector a reforçar em Janeiro?
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22:38
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Jorge
Clubites aparte, até gostava do moço e é sempre uma má notícia saber que faleceu um jogador de futebol que já vi a jogar.
Como amante de futebol, fica a triste nota para um bom guarda-redes que passou no nosso futebol e que desaparece com apenas 32 anos.
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11:20
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(foto retirado do Público, aqui)
Assim não é fácil...já temos de lutar contra um Benfica acima da média, se juntarmos o SL Benfica torna-se mesmo muito complicado...
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11:19
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Chegou este fim-de-semana o primeiro marco no campeonato nacional, o terço da prova. Faltando metade desse terço para chegarmos ao meio da prova (pensem, não é complicado), é altura para fazer um pequeno balanço do que tem sido a época do FC Porto, quer em termos nacionais como também internacionais.
Começando pela parte fácil, a internacional. O apuramento na fase de grupos da Liga dos Campeões surgiu com mais facilidade do que seria de prever, tendo em conta o grupo que nos calhou em sorte. À previsível derrota em Londres no primeiro jogo seguiu-se uma sequência de 3 vitórias consecutivas e o carimbo para a próxima fase, que adiciona aproximadamente 19 milhões de euros, mais coisa menos coisa, aos cofres da SAD. Ao passo que o jogo frente ao Atlético foi ganho com garra e alguma sorte, os outros dois encontros contra o adversário mais fraco do grupo expuseram alguns dos problemas que temos tido. Falta de agressividade e ineficácia de controlo do meio-campo levaram a duas vitórias sofridas contra um APOEL que deveria ser considerado como fraco demais para nos colocar problemas, que no entanto apareceram. Valeu Hulk em casa e Falcao fora para somar 6 pontos e uma liberdade de consciência europeia adiada para Fevereiro de 2010. Pronto, feito, embrulhado, please sir may I have another, siga para o campeonato nacional.
É inegável que estamos a atravessar um momento muito mau. Se em termos pontuais não estamos de qualquer forma arredados da competição, o futebol praticado tem sido medíocre e nada de acordo com os pergaminhos da equipa. Como li no Flama Draculae (http://flamadraculae.blogspot.com/2009/11/cem-nada.html), e concordo, ao fim de 100 jogos, Jesualdo está 100 capacidade de levar a equipa para mínimos patamares de qualidade que os adeptos exigem. De reparar que decorrido um terço do campeonato, o FC Porto já desperdiçou...um terço dos pontos em disputa. É muito ponto perdido e que nunca mais se recupera, alguns dos quais em terrenos que apesar de tradicionalmente difíceis, raramente pareceram tão difíceis como este ano.
Num rápido resumo, aqui fica a minha separação do trigo e do joio, do que está bem e do que está mal:
POSITIVO:
- Apuramento já garantido para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões;
- Estabilidade exibicional de Helton, com muito menos erros que em anos transactos;
- Afirmação de Fernando com maturidade e disciplina táctica;
- Subida de forma de Fucile, aliando criatividade à garra e agressividade positivas;
- Vitória no único jogo "grande", em casa frente ao Sporting;
NEGATIVO:
- A ausência de um meio-campo criativo nas transições ofensivas;
- A quase total displicência no meio-campo defensivo, com pouca ou nenhuma pressão sobre o adversário;
- Fraca produtividade do ataque, pouco apoiado e com baixos níveis de inspiração e confiança;
- Muitas lesões traumáticas no plantel;
- Cultura de expectativa, com recuos permanentes no relvado à espera que o adversário falhe e perca a bola;
- Abaixamento de forma de elementos nucleares na equipa, casos de Raúl Meireles, Cristián Rodríguez ou Hulk;
- Argumentos tácticos pouco esclarecidos, com opções no mínimo questionáveis para posições estruturalmente fundamentais (Mariano a criativo, dois pontas-de-lança sem entrosamento, entre outras);
- Número incrível de falhas técnicas, passes falhados ou precipitados, cruzamentos sem destino e más opções de transição ofensiva;
- Bolas paradas ofensivas com eficácia reduzidíssima, muitos cantos marcados directamente para o guarda-redes e inúmeros livres directos a passar longe da baliza;
- Bolas paradas defensivas com fracos níveis de concentração, permitindo situações perigosas para a baliza;
Parecem muitos pontos negativos, não é? Se forem a analisar um a um vão ver de certeza que correspondem a muitas das reclamações de quem vê o jogo da parte de fora. É lógico que estamos ainda muito a tempo para recuperar o tempo perdido, mas à entrada para o segundo terço do campeonato não estou muito optimista. Cá ficam algumas sugestões:
- Aposta em sangue novo. Estou em crer que não será preciso reforçar nenhum sector do terreno quando temos vários lesionados e alternativas jovens que podem servir mas embatem na permanente hesitação de Jesualdo em "queimar" os jogadores muito cedo.
- Belluschi tem de justificar a contatação. Um jogador de 5 milhões de euros não pode fazer 2 ou 3 jogos razoáveis e depois ficar encostado por tara do treinador ou por falta de condição física. Temos um jogador que ganha bem e que é, aparentemente, o único que é adequado à posição que pertencia a Lucho e que está a ser constantemente colocado no banco.
- Tem de haver uma rotação do plantel de uma forma mais consistente e sem alterações de posição. Guarín é um médio com características semelhantes a Meireles, não Belluschi; Mariano, quando muito, pode ser um extremo, nunca um número 10. Estas e outras alterações abanam com a estrutura táctica da equipa e não deixam criar entrosamento e jogo de equipa.
- As compensações defensivas têm de ser incutidas nos jogadores da frente de uma forma mais vincada. Hulk passa a vida para lá do meio-campo, Rodríguez ainda não consegue fazer o campo todo a correr para trás e para a frente, e o único que ajuda na defesa é Mariano, que com as limitações técnicas que mostra acaba por compensar em esforço o que tem de menos em talento. É angustiante ver os laterais habituais (Fucile e Álvaro) que são por natureza muito ofensivos, a apanhar com dois e três jogadores pelo seu flanco, sem saber muito bem onde se devem meter.
- O apoio central no meio-campo ofensivo é quase não existente. Falcao, quando acaba por conseguir dominar a bola no meio dos centrais, tem de recuar ou descair para os flancos e desperdiçar potenciais jogadas de ataque.
Sou um treinador de bancada, e se ainda não tinham percebido, ficou bem patente nestas linhas. Cabe a Jesualdo fazer as alterações que bem entender para levar o barco a bom porto. E vamos todos ficar à espera que corra melhor do que até agora.
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15:44
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Desde há muito tempo que reconheço as principais diferenças entre os adeptos portistas e sportinguistas, bem como as parecenças que ainda que poucas, existem. Começo pelas semelhanças, que se reduzem a uma: uma noção intrínseca que a grande maioria dos benfiquistas têm fracos hábitos de higiene e de desenvolvimento intelectual, ao mesmo tempo que parecem padecer de algum tipo de problema de hiper-euforização. Isso e sabermos que deviam ser todos enviados para o fundo da barragem do Carrapatêlo com a subsequente abertura das comportas. Sim, isso...um gato para afagar, rápido!
Agora em termos de diferenças a história é diferente. Enquanto que os rapazes lá do clube dos Viscondes habitualmente mostram uma arrogância snob em relação ao resto dos mortais, pavoneando-se entre Presidentes da Câmara, magnatas da cerveja, tias de Cascais e latifundiários alentejanos, cá a malta no burgo tem aquele ar mais proletário. A gente cá trabalha e eles vão exibindo.
Hoje, dia em que Paulo Bento optou por nos privar das suas geniais conferências de imprensa e tiradas mímicas jocosas, li no
SAPO Desporto que José Eduardo Bettencourt ia andando ao milho com um adepto no exterior do Alvalade XXI. Dirão: "Ah pois é, o gajo tem cabelo branco mas aquilo é só para enganar, ele é um lutador à antiga, um verdadeiro Tyson caucasiano!". Mas o que mais me surpreende é que o homem, segundo a notícia,
tirou o casaco antes de enfrentar o fulano que estaria, aposto, a manchar a reputação das progenitoras da direcção leonina.
Tirou o casaco!? Será que Bettencourt pensava estar no Fight Club em frente ao Brad Pitt? Não podia aguentar algum sangue no blazer? Tinha medo que a gripe A se entranhasse no forro?
Tendo em conta que no campo ambas as equipas estão a desiludir os seus adeptos (ainda que o Sporting esteja uns furos abaixo de nós) esta actualmente é a grande diferença entre portistas e sportinguistas, meus amigos: nós precisamos de dar mais luta contra os outros, mas eles já andam à luta entre eles!
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18:18
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Vi agora um post no blog
PORTOGAL que me chamou a atenção e que sinto ser minha obrigação redistribuir pela nação portista.
Gostava de conhecer a Sónia Antunes que escreveu este texto. Nunca fui daqueles gajos que diz que não se bate numa mulher, até porque não sou muito alto nem particularmente forte, e há algumas marmanjonas que me espetavam três socos e me esticavam ao comprido.
No entanto, era menino para lhe atirar quatro pontapés nos ovários e uma cotovelada à Paulinho Santos, ou em alternativa pegar num fueiro e deixar romper o ar como um puto de olhos vendados a rebentar uma piñata.
Leiam
aqui e indignem-se à vontade. Se alguém a conhecer, peço que seja arremessada uma bela duma cuspidela na testa.
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09:45
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Farías é um nome que não recolhe consenso. Desde que chegou, em 2007/08, tem tido uma média acima de 7 golos por época (num total de 22), o que parece não ser muito alto para um ponta-de-lança, mas quando se menciona que apenas jogou 3400 minutos (o equivalente a 38 jogos), acaba por ser uma eficácia bastante elevada para um jogador que habitualmente sai do banco! A somar a estes dados temos o facto de Farías marcar mais golos quando entra no jogo a meio, sendo bem menos eficaz quando joga de início. Assim sendo, impõe-se perguntar: Vale a pena vender Farías e tentar outro no seu lugar, mais barato e mais jovem, ou faz sentido vendê-lo? As respostas foram:
O povo é soberano. De acordo com 33 votantes, Farías está firme no coração dos portistas, ainda que potencialmente não sendo uma opção principal para titular com Falcao aparentemente a ocupar essa posição, mas ainda assim está lá para o que fôr preciso.
Na minha opinião (eu que votei Sim), estes resultados espelham a oscilação que há na equipa e a pouca produtividade que temos. Farías tem qualidade e é de facto perigoso perto da pequena-área, mas pouco mais. Falcao é um Farías mais novo e melhor, e sinceramente se a votação fosse feita noutra altura em que a equipa marcasse mais golos, os resultados seriam diferentes. Sic transit gloria mundi, não é verdade?
Próxima votação e tema para um artigo num futuro muito próximo: Quem deve marcar os livres directos?
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09:55
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Faz agora um ano (ou quase), que estávamos perante um momento fulcral na época desportiva da equipa sénior de futebol do FC Porto. Depois da tradicional eliminatória contra o Sertanense, acabávamos de sair vergados perante o peso de 3 derrotas consecutivas, duas para o campeonato e uma para a Liga dos Campeões, frente ao Dínamo Kiev. O ponto de mudança ocorreu na Ucrânia, onde recuperámos de uma desvantagem no marcador e acabámos por vencer o encontro, seguindo-se uma série de 9 vitórias consecutivas e uma melhoria evidente na qualidade de jogo.
Tínhamos Lucho e Lisandro. Tínhamos um Hulk a aparecer e uma equipa a crescer em futebol e maturidade. Hoje em dia a situação é diferente mas muito parecida. Em 363 dias muito mudou, mas o clube mantém-se fiel aos princípios e a equipa terá que os assimilar e colocar em campo o espírito guerreiro que nos permitirá sair deste mini-fosso onde parecemos estar.
Por isso é com olhos raiados de vermelho e espuma a sair pela boca que vou encarar o jogo de logo. Vamos fazer aos cipriotas o que uma grande equipa tem de fazer: reduzi-los à insignificância que têm de ter perante uma equipa mais trabalhadora, mais inteligente e acima de tudo, mais forte! Força, rapazes, não custa nada!
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