Baías e Baronis - CSKA Sófia vs FC Porto

Foto retirada do MaisFutebol

A primeira ideia que me surgiu depois do jogo foi que tínhamos tido mesmo muita sorte no sorteio da Europa League. Esta equipa do CSKA é exemplo disso, muito à imagem do que tínhamos visto aqui há umas semanas contra o Rapid Viena, um conjunto fraquinho com pouco saber e bastante agressividade, que acabou por nos causar alguns problemas graças ao inexplicável abrandamento do ritmo da primeira para a segunda parte. Villas-Boas tirou as razões aos críticos que lhe apontaram o dedo quando deu a Otamenti a titularidade retirando Maicon no jogo frente ao Olhanense e tivemos sorte em não sofrer um empate que, convenhamos, seria pouco menos que escandaloso. To the notes:









(+) Hulk Apanhou pancada toda a primeira parte. Uma assistência (Hossana! Hossana! O Hulk no ano passado não era capaz de nada disto! Hossana!) e um remate perigoso não parecem muito, mas foi enquanto esteve em campo que a equipa mais produziu, mais atacou e foi mais perigosa. Varela entrou e quase não se viu...

(+) Falcao Marcou um golo à ponta-de-lança e merecia ter marcado pelo menos mais um. Algo desapoiado no centro do ataque porque as bolas chegavam tão depressa às alas que quando os extremos queriam colocar no meio, apanhavam o colombiano com 3 ou 4 búlgaros à volta dele e o meio-campo estava ainda 20 ou 30 metros atrás.

(+) Cristian Rodriguez Pouco produtivo mas esforçadíssimo. Correu todo o jogo a pressionar os adversários, a tentar procurar espaços que raramente encontrou e a cruzar para a entrada da área em diagonais simples mas que baralharam o adversário. Gostei, e teria gostado mais se conseguisse passar por um adversário em drible. Por favor, Cebola, prova que estou errado quando digo que és um dos únicos extremos do mundo que não consegue fintar o adversário directo!










(-) Defesa. Toda a defesa. Não sofremos golos. Quem não viu o jogo e olhar para o resultado, é essa a conclusão que tira. Mas quem assistiu ao jogo pela TV, como eu, apanhou vários sustos durante o jogo. A fraca coordenação é compreensível para o primeiro jogo no caso de Otamendi e Maicon, mas é indesculpável para Álvaro Pereira que é claramente o jogador em pior forma na equipa titular. Maicon teve pelo menos 3 falhas graves no centro da defesa e desconfio se a sua confiança não terá abanado por ter sido preterido em função de Rolando no passado sábado. Espero que não, mas não gostei. Sapunaru e Álvaro continuam a jogar muito por dentro, demasiado perto dos centrais, perdendo largura e dando muito espaço aos extremos contrários.

(-) Jogo directo O que me custou mais neste jogo, particularmente na penosa segunda-parte, foi a forma como jogamos de uma forma quase directa da defesa para a frente durante boa parte do jogo. Com o meio-campo talentoso que temos, Moutinho e Belluschi quase que se apagaram perante as contínuas parvoíces de Álvaro e Sapunaru que insistiam em enviar a bola ao longo da linha para Hulk ou Rodríguez, passando por cima em vez de o fazer com a bola na relva. No início da segunda parte, quando o CSKA começou a tentar subir...nós descemos, inexplicavelmente. Com um futebol que não metia medo a ninguém, o FC Porto começou lentamente a recuar e a abrir espaços que não são admissíveis. No final do jogo voltamos ao futebol de toque curto, de posse de bola, de rotação do meio-campo e a manter o adversário a correr atrás da bichinha. Custava muito terem feito isso o resto do tempo?!





Mais que a vitória, ao ver o que de facto valia a equipa do CSKA, exigia-se uma vitória com mais golos. Acabou por não aparecer mais que um e sinto que ficou uma oportunidade perdida para facturar mais alguns e, dando descanso à equipa, experimentar mais uma ou duas nuances tácticas para adepto e treinador verem. Gostei de ver Walter a entrar de novo, a ganhar forma e entrosamento, mas gostava de ter visto James. Some other time, right?

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Ouve lá ó Mister - CSKA Sófia

André, mister!

Cá estamos de novo. Hoje cheguei ao trabalho e anda tudo de pito aos saltos por causa do Benfica ter perdido e o Braga ter levado no lombo e parece que estão todos convencidos que vamos ganhar aos búlgaros por sete a zero ou qualquer coisa do género. Se me perguntares a opinião, nem nós somos o Celta de Vigo nem eles são o Benfica do Iúpe Ainques. Desconfio sempre de equipinhas "paradas no tempo" ou que depois de perder o apoio do regime acabam por ficar naquele marasmo de quero-e-não-posso. Num me enganam!

Para além disso, o problema está nos nomes. A quantidade de ovs e evs que eles têm confundem qualquer um. Valha haver um Marquinhos para ver se conseguimos chamar os bois pelos nomes, senão imagina o Álvaro a dizer ao Cebola para ajudar a defender o "Vergalhev" ou o "Xiripitov"! Assim é mais fácil: "me ayuda a difiendier el cabrito!". E já está.

Preferia que pusesses o Castro em vez do Souza. Palavra que preferia. Não estou a ver o Souza a ficar no sítio dele, parece-me bem mais tolo que o Fernando, assim um Guarín com mais sinapses, mas espero para ver. Confio em ti, rapaz!

Sou quem sabes,
Jorge

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Castro ou Souza?

Primeiro teste importante ao plantel. Com a ausência de Fernando e a principal alternativa a Belluschi (Micael) também de fora, vai ser uma boa forma de perceber como é que o meio-campo se vai comportar.

Apostaria em Castro. Por vários motivos:

- É estruturalmente mais defensivo e mais disciplinado que Souza para jogar na posição 6;
- É uma hipótese de dar minutos ao jogador e evitar reorganizações no meio-campo no caso de ser preciso (e habitualmente é o que acontece) substituir Moutinho e/ou Belluschi, já que Guarín não terá ritmo para entrar "a sério" no jogo;
- Temos de perceber se Castro está pronto para jogar a um nível acima do que tem mostrado. Não tem tido tempo suficiente para o fazer, é certo, mas ainda assim tem menos minutos que Souza e preferia ver o rapaz em campo.

Tenho lido mais opiniões a favor da aposta em Souza. Concordam?

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Pimba.



"Você tem a mania de usar essa frase feita que nem foi você que a fez."

Dias Ferreira em resposta a mais uma imbecilidade de Rui Gomes da Silva, n'O Dia Seguinte de ontem.

A maior parte das vezes que o ouço, Dias Ferreira parece um velho senil daqueles que se vêem nas cidades americanas, a gesticular em cima de uma caixa de cartão clamando pela chegada do Apocalipse.

Mas, muito de vez em quando, aparece uma pérola destas. Genial.

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Carta aberta a Domingos Amaral

A ler no Dragão Crónico, aqui.

Aconselho a visita. O rapaz escreve bem.

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FCP vs Outros-que-não-o-Sertanense!

Limianos para a Taça. No Dragão. Ideias rápidas:

- Se os rapazes ganharem ao FC Porto, pagam-lhes em queijo?
- Por falar em queijo, será que o Walter vai ser titular?
- O Mariano já poderá alinhar? Será que há algum jogador do Limianos que o consegue fintar? Se não houver, valerá a pena aparecerem ao jogo?
- Sem o Farías, vamos conseguir marcar golos a uma equipa três escalões abaixo do nosso?
- Equipa inicial: Kieszek e mais 10 gajos tirados à sorte. Lembro-me do Atlético e do Torreense, mas estarei a ser demasiado optimista?

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Memória Azul - Nº 5 - Kostadinov e Van Gobbel

foto retirada da Record "Taças Europeias 1993/1994"

Emil Kostadinov em luta com Ulrich Van Gobbel na primeira mão da 2ª eliminatória da Champions' League, jogo disputado no Estádio das Antas a 27 de Outubro de 1993, que o FC Porto venceu por 1-0, com golo de Domingos. Quem viu este jogo lembra-se de certeza da verdadeira batalha campal que se travou, com os jogadores do Feyenoord a distribuirem lenha por tudo que era azul-e-branco. Quem viu pela RTP ficou indignado pela intensa menção a uma eventual agressão de José Carlos, então central do FC Porto, a um adversário holandês, levando a que o jogo da segunda mão (também famoso pelo transatlântico que Ivic fez parar em frente à baliza) fosse disputado num ambiente infernal na "banheira" de Roterdão. O 0-0 final deu-nos a passagem para a fase de grupos da Liga dos Campeões. Uff.

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Baías e Baronis - FC Porto vs Olhanense

Foto retirada do MaisFutebol

Um jogo fácil que a equipa soube tornear com simplicidade de processos e com uma primeira parte que arrasou a equipa do Olhanense. O Daúto gosta muito destas estratégias de fechar o meio-campo com uma barreira de 11 jogadores em 30 metros (entre a área e o meio-campo) e apesar de se terem notado algumas dificuldades na transição entre a defesa e os médios volantes, tal era a quantidade de gajos de vermelho e preto nessa zona, o FC Porto conseguiu criar várias oportunidades de perigo e chegou ao(s) golo(s) sem problema. A segunda parte...bem, é só olhar para o último Baroni. Vamos a notas:









(+) Fernando Todo o estádio ficou a segurar a respiração quando o viu deitado agarrado à coxa. Uma lesão nesta altura pode ser prejudicial à estrutura do meio-campo que tem em Fernando a garantia de segurança no controlo do jogo e da posse de bola. Quase perfeito na rotação entre os dois colegas mais volantes, o que mais surpreende a quem tem acompanhado a evolução deste puto, é a capacidade de subir com a bola controlada que tem vindo a mostrar. Podia aprender a rematar melhor e tornava-se num jogador ainda mais completo. É imprescindível e está em grande forma.

(+) João Moutinho Continua a falhar poucos passes e a jogar com uma inteligência acima da média. Vê na perfeição o posicionamento dos colegas em campo e está a trocar muito bem a bola e a posição com Belluschi. Como Helton e Fernando, é imprescindível no actual esquema de Villas-Boas porque joga e faz jogar, sempre com segurança e calma.

(+) Otamendi Para primeiro jogo, não esteve mal. O Baía é acima de tudo pelo golo marcado e pela união que a equipa mostrou à sua volta nos festejos. No resto do jogo não esteve mal mas teve algumas hesitações que podem custar caro à equipa. Não é alto mas é rijo e pareceu-me bom e seguro no 1x1. Acima de tudo .

(+) Hulk É quase impossível de parar quando arranca em velocidade e usa o corpo para ir ao choque. Na primeira parte teve quatro ou cinco acelerações que lixou a vida aos algarvios, que tentavam de tudo para impedir o avanço do brasileiro. O golo foi merecido mas um remate alguns minutos antes foi extraordinário na força que levava. Se fosse à baliza, Moretto não teria hipótese. Porra, acho que quatro Morettos não tinham hipótese.

(+) Moretto Um Baía, perguntarão?! Sim, um Baía. Um Baía porque Moretto é uma anedota e põe a malta na bancada a rir, o que é sempre bom. A hesitação, a falta de controlo na baliza, o mau posicionamento e a forma como não sabe pontapear uma bola são tudo componentes da inépcia deste rapaz. Moretto faz o Kralj parecer o Yashin e não entendo como é que alguma vez estivemos interessados nele...










(-) Álvaro Pereira Hoje, ao vê-lo a jogar, só me vinha à cabeça um nome: Rubens Júnior. Quem se lembra de ver esse rapaz a vestir a nossa camisola, recorda-se da incapacidade de colocação defensiva decente, dos cruzamentos sem grande pontaria e de inconsequentes correrias pelo flanco esquerdo. Era daqueles rapazes que não se sabia muito bem se era defesa-esquerdo, extremo-esquerdo ou burro. Não estou a gostar nada de Álvaro esta temporada, apesar dos elogios que vai recebendo da imprensa, que não entendo. Está muito longe da forma do ano passado e começo a pensar que precisa de parar um pouco. Aposto que os produtos que usa nos 47 penteados diferentes que já mostrou este ano (que não critico, que faça o que quiser com a trunfa) estão a ser absorvidos e a entrar na corrente sanguínea. Enfim, tem de melhorar muito.

(-) Falcao Continua a falhar golos a mais. Hoje teve pelo menos 3 oportunidades de golo quase feito que não conseguiu empurrar lá para dentro e está, muito à imagem de Cardozo, a perder muito em relação à época passada. Se em 2009/2010 não seria preciso apoiá-lo com muitos jogadores porque apesar de surgir muitas vezes sozinho no meio dos centrais, Falcao normalmente resolvia. Este ano ainda não o faz e a equipa sente. Se Hulk não estivesse em tão boa forma...

(-) Relaxar cedo demais Mourinho costumava dizer que uma equipa controlava o jogo quando, mesmo que não tivesse a bola, impedia o adversário de fazer qualquer coisa de produtivo com ela nos pés. Foi no fundo o que aconteceu durante a segunda parte, quando o Olhanense começava a subir no terreno e o FC Porto ia recuando mas não os deixava chegar muito perto da área. Assim sendo, o jogo tornou-se mais chato e menos corrido como na primeira parte e os adeptos não gostam, como é normal. Se na grande maioria dos jogos este factor de diferenciação tinha ocorrido ao contrário, onde as primeiras-partes tinham sido menos afoitas e eficientes que as segundas, hoje foi ao contrário. Fez lembrar alguns jogos de Jesualdo, com a diferença que não entrou nenhum golo na nossa baliza. E a única diferença foi essa.




Mais uma voltinha, mais uma vitória, mais uma exibição segura. O adversário não metia medo (se acabarem em lugar europeu prometo que bebo uma jarra de vodka de penalty) mas podíamos ter vencido com uma margem mais confortável se não houvesse preocupação excessiva com o descanso. Parámos cedo demais e apesar do jogo estar controlado, a malta gosta de ver mais ataques, mais golos e melhores jogadas. Não é que seja merecido, mas um 4-0 sabe muito melhor do que um 2-0. Siga para a Bulgária!

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Ouve lá ó mister! - Olhanense

André, mister!

Pá, ao fim de cinco semanas desta treta e já vamos à frente? Porra, é melhor do que pensava, tou-te a dizer, ainda outro dia estava no café a falar com o Zé Tó, aquele das tatuagens de Angola'71 e Aleixo'09, e o gajo me dizia: "É, estaindes todos com a puta da mania que bamos ganhar outra vez mas num sei se bamos", e antes de lhe corrigir a gramática tive de lhe corrigir a semântica. Pois, eu sei que percebes.

Não sei se este é o melhor jogo para descansar a malta. Achas que o CSKA vale alguma coisa? Se fôr parecido com o Rapid não vamos ter grande problema mas se calhar encostavas o Álvaro, o Varela e o Falcao para não andarem todos rotos até ao fim dos jogos. Que tal o Emídio, o Ukra e o Walter? Isso é que era olha que a malta começa a ficar chateada com o Rolando e se o gajo não se põe fino...mas tu é que sabes!

De qualquer forma tem cuidado com o Olhanense. Quantos mais jogos ganhares maiores são os talentos nos adversários que a imprensa vai descobrir. Agora é a melhor defesa do campeonato. Se ganharmos a estes os próximos vão ser "a revelação da temporada" e por aí fora. Há sempre alguma coisa para te tolher a vida, rapaz, tem cuidado!.

E anda praí o Moretto armado em campeão. Um golos sofrido? Agora tem a mania que é guarda-redes e só sofreu um golinho para a amostra. Em 5 jogos? Porra, nem parece o mesmo anormal que aqui há uns anos fugia da bola como um haitiano de um boneco de búdú. A lapada que levou no aeroporto deve-lhe ter feito bem.

Vamos lá mas é ganhar isso. A malta quer continuar com a moral toda para chegar ao trabalho na segunda-feira e ganir: "Já só faltam 24, carago!"

Sou quem sabes,
Jorge

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Villas-Boas no site da FIFA

Ser treinador de futebol aos 32 anos não é para qualquer um. Ser treinador de um grande clube aos 32 anos é ainda menos provável. Ser treinador principal do FC Porto, lutar pelo título português e começar uma temporada com nove vitórias consecutivas parece impossível para quem tem apenas 32 anos. Mas não é. André Villas-Boas é o novo rosto do Dragão e está a justificar plenamente a enorme fé e confiança que dois grandes nomes do futebol mundial tiveram nele.

A ler no site da FIFA, aqui.

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A Google é anti-benfiquista?!



Para não dizerem que são os Portistas que menos gostam do Benfica...temos aqui o exemplo que as rivalidades na 2ª Circular estão bem vivas...

Sim, é mesmo no Google Maps...

PS: para quem não sabe, o vermelhices.com é um site sportinguista...

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"Just shut up and show more football"

Brian Clough é um dos meus heróis no mundo da bola. Houvesse mais alguns como ele (e em Portugal o maior candidato é Jorge Jesus, o que é louvável) e o futebol estaria muito melhor.

É assim que um treinador de futebol responde a perguntas inócuas e sem interesse para o jogo "per se", feitas por jornalistas incompetentes e mal-intencionados:





Pelas conferências de imprensa que tenho vido e lido, Villas-Boas está no caminho certo. Mas prefiro que fale mais de futebol e ligue menos a fait-divers.

EDIT: antes que comecem com parvoíces, isto não é uma crítica ao nosso treinador, carago!!!

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Falsos moralismos



Não quero estar sempre a mandar bitaites contra o Benfica até porque este é um blog sobre o FC Porto e não contra o Benfica ou contra quem quer que seja. Talvez contra o Rui Gomes da Silva, mas nem sempre. No entanto, este video não consigo deixar passar despercebido e acho que toda a gente devia ver, portistas, benfiquistas, amantes de futebol, todos. O video ilustra algumas situações que se têm passado e que mostram que nem sempre devemos acreditar em tudo o que nos dizem e que há sempre dois lados em cada história. As pessoas habituam-se a não pensar pela sua própria cabeça e a não analisar os factos e depois acabam por falar demais sobre assuntos sobre os quais não estão bem informados.

O problema principal é que ninguém sai bem disto. Ninguém. Porque o FC Porto nem sempre dá a cara por actos aberrantes de alguns adeptos e porque o Benfica, criticando-o, faz o mesmo. E quem tem a perder com isto tudo é o desgraçado do adepto que gosta da bola e que preferia ver a bola sem ter de ligar a estes fáite-daibers, como dizia o outro imbecil...

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Seis jogos, seis arbitragens

Benfica 0-2 FC Porto (Supertaça) - vermelho por mostrar a Cardozo, Martins, Peixoto e David Luíz.

Naval 0-1 FC Porto - João Pedro cai na área do Porto sem motivo aparente para assinalar grande-penalidade; dois vermelhos por mostrar a jogadores da Naval, um por patada na cabeça no Moutinho e outro por entrada assassina no tornozelo do Guarín que o lesionou umas boas semanas; grande-penalidade assinalada a favor do FC Porto por mão na bola do defensor da Naval.

FC Porto 3-0 Beira-Mar - falta inexistente no livre que origina o segundo golo do Porto; grande-penalidade por marcar sobre Varela na segunda parte.

Rio Ave 0-2 FC Porto - grande-penalidade por marcar contra o FC Porto por falta de Álvaro Pereira na área; esse mesmo lance é precedido de várias irregularidades: puxão a Moutinho, fora-de-jogo de João Tomás na altura do cruzamento e falta sobre Maicon; vermelho por mostrar a Fábio Felício e Milhazes, o primeiro por pisar o Hulk sem bola e o outro por patada no joelho do mesmo jogador, novamente sem tentar jogar a bola.

FC Porto 3-2 Braga - nada de relevante.

Nacional 0-2 FC Porto - grande-penalidade por marcar a favor do Nacional por mão na bola de Rolando; grande-penalidade bem assinalada a favor do Porto por "agarrão" a Varela; grande-penalidade por assinalar a favor do Porto por derrube a Hulk momentos antes deste ser substituído.

retirado do blog Portistas Anónimos

Perfeito. Vitor Pereira não faria melhor. Aliás, não fez.

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Balanço dos empréstimos (21-Setembro-2010)

Um pequeno balanço sobre os nossos jogadores emprestados a outros clubes (clicar para ampliar):



Estão a ser bem ou mal aproveitados? Algum deles vos parece que terá hipótese de regressar a casa?

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Emprestar James Rodriguez?

Foto retirada deste artigo da Bola Branca @ RR


Com Hulk e Varela fixos no onze...
Com Ukra e Cristian Rodríguez como alternativas directas aos titulares...
Com Mariano a regressar em breve...
Com a ausência quase certa de James na selecção da Colômbia em Janeiro para o torneio de qualificação para o Mundial Sub-20...

Se calhar não era má ideia emprestar o rapaz para não estar parado.

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fromPorto?


Malta, alguém sabe o que passou com o fromPorto? Desapareceu da bluegosfera e do Facebook sem deixar rasto?!

Cheira-me que tem alguma coisa a ver com o artigo colocado sobre o Nuno Nogueira Santos hoje de manhã e que sem dúvida ajudou a que o próprio abandonasse o posto no FutebolPortugal mas como é lógico nem sempre 2 mais 2 são 4. Ou isso ou entrei num vortex estranho da internet mundial.

Informações agradecem-se...

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MF on BP

Só uma nota adicional sobre Bruno Paixão. É evidente que ele ignorou uma grande penalidade contra os dragões cometida por Rolando. Pura incompetência. E digo isto pela simples razão de que o árbitro se preparava para ignorar também o agarrão de Tomasevic a Varela , um lance que só deu grande penalidade porque o assistente lhe chamou a atenção para o que se tinha passado. É por estas e por outras que não perco grande tempo com as arbitragens à portuguesa. São obviamente más e não vale a pena barafustar contra aquilo que não tem conserto.

Mário Fernando @ Jogo Jogado (TSF)

My point exactly.

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Baías e Baronis - Nacional vs FC Porto

Foto retirada do MaisFutebol

A ideia que fica, de acordo com os sempre geniais e imaginativos comentários da TVI, é que o Nacional é a pior equipa do mundo e o FC Porto ganhou com algum mérito mas em grande parte graças à inépcia do adversário. Não está mal para neuróticos, mas o adepto normal, aquele que viu o jogo, apercebeu-se da solidez defensiva do FC Porto que não deixou o Nacional progredir no terreno como é hábito e marcou dois golos quando podia ter marcado pelo menos onze. Vamos a notas:









(+) João Moutinho Depois do jogo de quinta-feira, Moutinho hoje fez mais um excelente jogo. Mais audacioso do que tinha feito contra o Rapid, esteve nos principais lances de ataque do FC Porto e acima de tudo continua a jogar com inteligência muito acima da média e a ser o pêndulo da balança que é o nosso meio-campo. Entre a força e solidez de Fernando e o desaparecimento deliberado de Belluschi, Moutinho equilibra, joga e faz jogar. Merecia o golo naquela jogada individual de drible, tão rara quanto meritória no jogo do nosso novo playmaker.

(+) Maicon Parecia que Rolando era o menos traquejado e Maicon era o mais experiente. Raramente perdeu a noção do jogo e das trajectórias que teria de cobrir, esteve mais uma vez em excelente nível. Ainda lhe falta encontrar um adversário muito bom (o jogo contra o Benfica não conta porque ambos os avançados estavam em muito baixa rotação) para provar o seu valor mas estou a gostar cada vez mais. Não estragues a imagem, rapaz!

(+) Varela Mais um jogo, mais um golo. Mais rápido e mais decidido que Hulk, arrastou muito bem o jogo para a frente pelo seu flanco e apareceu muitas vezes desmarcado na perfeição, pecando, como de costume, no controlo de bola. Se não tivesse tijolos em vez de pés...já não estava no FC Porto.

(+) Sapunaru Olha que rico jogo me fez este gajo. Simples, prático e...até passou o meio-campo, o que dá para perceber a pouca capacidade do Nacional criar perigo nas alas. Falhou um golo em frente a Bracalli mas conseguiu um excelente jogo e apesar de continuar a perder para Fucile na agressividade ofensiva, esteve bem melhor a subir no terreno do que é costume.

(+) Fernando Quase perfeito na rotação de bola no meio-campo, apareceu várias vezes a levar a bola para a frente (vertical, meus amigos, nunca pensei ver o rapaz a fazer isto!!!) e só por inadaptação e alguma falta de espontaneidade não conseguiu marcar um golo ou fazer uma assistência de morte. Muito bem defensivamente, sempre a roubar as bolas aos médios contrários em força, com a garra que já nos habituamos. Muito bem.










(-) Rolando Quem era o rapaz a jogar ao lado do Maicon? Sim, aquele que parecia um júnior a dominar a bola e a deixá-la bater 43 vezes antes de lá ir, com pouca segurança e atabalhoado? O que fez (mais) um penalty tão infantil quanto desnecessário? Ah...é internacional A? Português? Não parece.

(-) A ousadia da patinagem Não percebi o porquê de ver os jogadores do FC Porto a deslizar pelo campo como qualquer Evgeny Pluschenko. Desde o início que vi Falcao a perder aderência e Hulk a fazer três ou quatro triplos-mortais que até fazia confusão. Não terão percebido que o relvado estava tão escorregadio que parecia musgo?!

(-) As claques do Nacional Começaram com os bombos. Se não havia força para tocar nos bombos, havia cornetas. Se as cornetas estavam em surdina, lá vinha a sirene de nevoeiro. Caso a sirene falhasse, siga para os guinchos intoleráveis da claque feminina do Nacional, que emanam o som mais irritante que ouvi desde que vi o Exorcista com auscultadores que cancelam o ruído. E aposto que o Jardim proibiu as vuvuzelas, senão ainda tínhamos de as aturar. Ainda se queixam que há pouca gente nos estádios? Pudera.



Cinco jogos, cinco vitórias. Não se podia pedir mais a Villas-Boas, e a gestão do plantel está a ser feita com alguma contenção mas com regra e com equilíbrio. Ainda estou à espera de ver jogar Otamendi, James e Walter. O problema é que os 15/16 que têm jogado não estão a dar hipótese ao resto do pessoal, por isso vão ter de esperar o seu momento. Com tranquilidade, em homenagem ao nosso novo seleccionador.

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Uma equipa de 11 Pongolles

Não se admite a nenhuma equipa que se preze, neste momento, perder contra o Sporting.

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Planeta Azul Nº13 - Recreativo Huelva


Planeta Azul Nº13 - Recreativo Huelva












País: Espanha

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Votação: UEFA Europa League: Prognósticos?




O arranque da Europa League foi perfeito, com uma boa vitória em casa a abrir excelentes perspectivas para uma passagem tranquila pela fase de grupos. É diferente estar envolvido numa competição europeia que não a Champions' League, e na mente de todos os Portistas estará uma possível caminhada até à vitória. Ainda assim não será fácil e creio que a malta estará um pouco animada demais, como se podem ver pelos resultados do inquérito, que foram:

  • Ficamos na fase de grupos: 3%
  • Oitavos-de-final: 1%
  • Quartos-de-final: 10%
  • Meias-Finais: 9%
  • Final: 7%
  • Vitória: 66%

Haja fé!

Próxima votação: Otamendi tem lugar no onze titular?

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Ceguetas!



Um minuto e 19 segundos de video. Penalty sobre Hulk que era visível desde o centro de estágio no Olival.

Só uma pergunta: havia uma triangulação quase perfeita entre árbitro principal, árbitro auxiliar e árbitro de baliza. Nenhum deles viu a falta?

Esta treta dos cinco árbitros de campo na Europa League é mais uma aberração. Se pusessem cinco estátuas da ilha da Páscoa, o efeito era o mesmo. E ao menos um gajo ria-se a comparar os focinhos com o Cantona.

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Ao pé deste o Nuno Luz é o Stephen Hawking


FC Porto 2-0 Rapid Wien

Simão | MySpace Video


Ouçam lá bem o José Augusto Marques aos 10 segundos...

A sério? Mesmo? Gaitán? Gaitán?!?!!?

Ao menos que pedisse desculpa pelo engano...é que se tivesse dito o nome de outro jogador que não do nosso rival mais directo, mas GAITÁN!?

Um pouco antes, já tínhamos ouvido a pérola de Nuno Luz: "Não se admirem se esta equipa jogar de verde em Viena. É estranho para um português ver uma equipa que joga de vermelho e o segundo equipamento é verde".

Assim como a nossa Selecção, não é, Nuno? Se a estupidez fosse mel tu já tinhas sido violado por ursos.

Foda-se, que burros.

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Baías e Baronis - FC Porto vs Rapid Wien

Foto retirada do MaisFutebol

Na saída do estádio, entre conversas em tom amigável com os colegas da Porta19, vinha satisfeito. O jogo foi fracote mas o adversário não exigia mais e acabou por ser bem mais macio do que pensei. Gostei da inteligência da equipa na retenção da posse de bola, gostei imenso dos adeptos do Rapid, a ganir como loucos com 3 batatas na mona e gostei de uma ou outra jogada de um ou outro jogador. Acima de tudo, foi um exemplo simples que esta fase de grupos da Europa League não pode oferecer grande resistência ao nosso clube, bastando para tal jogar com alguma cabecinha e sem facilitar em demasia. O resto resume-se a talento, e disso temos nós suficiente para eliminar os nossos adversários do Grupo L. Vamos a notas:









(+) João Moutinho Este foi o melhor jogo de Moutinho pelo FC Porto. Continuo a dizer duas coisas às pessoas que o criticam e que não vêem um fora-de-série: primeiro, ele não é um fora-de-série; segundo, vão ver um jogo dele ao vivo e digam-me se o rapaz não é bom de bola. Raramente falha um passe e quando a bola chega aos pés dele há quase garantia que vai ser entregue ao jogador na melhor posição possível para continuar a jogada de uma forma positiva. Não pensem em jogadas individuais com dribles sucessivos (apesar de hoje ter feito uma dessas), atravessando barreira atrás de barreira adversária para culminar num remate brutal ao cantinho. Moutinho é cerebral, calmo, disciplinado. O FC Porto não poderia jogar desta forma sem ele.

(+) Maicon Conseguiu secar a torre que lhe apareceu à frente todo o jogo, o que já chegava para uma nota positiva, porque apesar do rapaz não ter talento proporcional à altura, incomodava bastante. Excelente no passe longo, merecia o golo que Falcao acabou por marcar e teve um falhanço terrível em frente ao guarda-redes que mais pareceu tiro ao meco, com um meco obeso que não se mexesse. Gostei muito.

(+) Cristián Rodriguez Duas assistências e muita entrega. Ainda tem de melhorar o físico e continua a ser pouco mais que uma formiga manca no 1x1, mas começa a ser uma alternativa viável a Varela.

(+) Ruben Hesitei em dar-lhe nota positiva. A primeira parte foi fraca, continua com medo de meter o pé e tem de melhorar MUITO no posicionamento táctico sem bola, mas o golo que marcou é excelente e a segunda parte foi melhor que a primeira. Precisa de ritmo para ganhar mais minutos porque gosto de o ver jogar com bola, é inteligente e sabe o que fazer. Neste momento perde para Belluschi porque o argentino está muito mais prático e rápido (o contrário do ano passado, portanto).

(+) Rotação do plantel Dar alguns minutos a outros rapazes que têm jogado pouco foi excelente. Castro e Walter puderam entrar em jogo e ganhar algum ritmo, numa altura em que estamos a meio de um ciclo complicado e em que todas as armas têm de estar afiadas.










(-) Álvaro Pereira Continuo a achar que é o jogador em pior forma na equipa-base do FC Porto. Anda desatento na defesa e falha muitos passes na construção inicial de lances ofensivos. Tem de melhorar muito.

(-) Rapid Wien Muito fraquinho. Sei que tinham várias baixas, algumas delas titulares, mas é mau demais. Houve alturas em que pensei que estava a ver uma equipa inglesa dos anos 80, tal era a parvoíce do "bola prá frente e siga que a torre há-de fazer alguma coisa". Nem os adeptos lhes valeram, eles que estiveram a berrar todo o jogo, cheios de força (cerveja) e voz afinada (mais cerveja).




Estamos com uma média acima de 3 golos por jogo no Dragão e os adeptos gostam. Temos de continuar a ter paciência com o estilo de jogo mas creio que é um hábito adquirido. O nosso modus operandi é mais lento, mas mais inteligente, mais pausado mas mais controlado, mais eficaz ainda que com menos oportunidades. Por agora está a funcionar e Villas-Boas tem todo o mérito nisso.

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FIFA 11, PES 2011 - Links para download das demos

Não há muito mais a dizer. Quem gosta deste tipo de jogos (aprecio, mas quem me tira o meu FM tira-me tudo) pode ir experimentando as versões de demonstração. Afinal de contas isto é um blog sobre futebol, tanto o real como o virtual!!!

E como o FC Porto este ano na Champions só via playstation/xbox/pc...divirtam-se que daqui a um ano já voltamos a ouvir a música no Dragão.

FIFA 11 Demo >> download aqui
PES 2011 Demo >> download aqui

Divirtam-se mas livrem-se de se esquecerem de aparecer amanhã no Dragão!!!

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Afinal há alguém que pensa...

"Ninguém duvide que vamos dar a vida pela equipa. Não nos chega o êxito da época passada. Há coisas que não se explicam. Vi uma tarja a pedir humildade. Não há falta de humildade. Nem sempre sai bem. Jogamos contra onze jogadores que têm o mesmo objectivo que nós. Não estamos a conseguir manter o bom ritmo e o bom jogo que nos conduziu ao êxito na época passado, mas ninguém duvide que estamos a procurar isso."

"Isto é futebol. Não se pode prometer uma vitória. Podemos prometer que vamos correr e lutar, como fizemos na época passada e como temos feito."

"É claro que a equipa não está como na época passada. Na época passada ganhámos três dos quatro primeiros jogos e este ano perdemos três dos primeiros quatro."

in MaisFutebol

Declarações de Pablo Aimar depois da vitória contra os israelitas.

Jurei que não ia falar do Benfica. Acho que é mais interessante focar-me no meu clube em vez do dos outros e mantenho o que disse. Ainda assim, como ando a ouvir tudo o que é vermelho a chorar pela arbitragem desde a passada sexta-feira (com alguma razão mas nunca ao nível que colocaram esta espécie de batalha final contra as forças invisíveis que se movem no mundo das influências e dos compadrios, blá blá, e são todos uns corruptos, yadda yadda yadda), estas frases de Aimar vêm colocar algo em questão: será possível que um jogador de futebol seja mais inteligente e mais perspicaz que toda a estrutura que o suporta? O que leio confirma a minha tese, um jogador que percebe que as coisas nem sempre correm bem e que quando se falha a baliza a culpa nem sempre é dos árbitros. E coloca sempre em perspectiva o ridículo das posições do seu clube e a constatação que as coisas vão encarreirar, que acredito. A soberba dos que lhe pagam é que está acima de todo o julgamento e parece não ter fim.

Acabei de lhe ganhar um novo respeito. Ao menos há alguém que pensa pela própria cabeça naquele clube.

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A melhor notícia da semana...

...é esta:

Fucile «pediu para ficar no F.C. Porto» e está prestes a renovar

in MaisFutebol

Onde o empresário dele diz:

"Ainda não está nada assinado, mas há um acordo verbal com a direcção. O novo contrato será até 2014 e haverá uma revisão salarial. O Fucile está muito contente porque foi ele que pediu para ficar no F.C. Porto. Também havia interesse do clube, portanto, foi juntar as duas partes"

Sou fã, admito. Trato Fucile como um filho, chamo-o à razão quando preciso mas sou o primeiro a incentivá-lo em todas as circunstâncias. Já falei dele várias vezes (aqui, aqui ou aqui, por exemplo) e continuo a achar que é um jogador que devia fazer o resto da carreira no FC Porto, mas compreendi o interesse em sair depois do Mundial que fez. Não sei se recusou propostas, não sei se o clube o impediu de sair porque as ofertas não foram boas.

Sei que ficou. E sei que o quero ver a jogar.

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Baías e Baronis - FC Porto vs Braga

Foto retirada do MaisFutebol

Quase 48 mil pessoas no Dragão. 20 graus de temperatura, ambiente quente e as duas melhores equipas do campeonato a enfrentarem-se cara a cara. Foi um grande jogo, emotivo e bem disputado, com incerteza no resultado e qualidade de jogo acima da média. Entrei bem disposto e saí ainda melhor, com uma vitória muito sofrida mas merecida (se bem que o empate não ficava mal a ninguém) e a noção que apesar de continuar a haver muito trabalho a fazer, a equipa mostrou o que ainda não tinha sido preciso mostrar: capacidade de sofrimento e de dar a volta a um resultado negativo por duas vezes, contra um Braga que joga muito e bem. Notas time:









(+) Hulk Quem foi ao Dragão hoje à noite não pôde deixar de sofrer com o brasileiro com nome de bicho verde. Vê-lo exausto no final do jogo, a correr para ir buscar as bolas que os companheiros lhe colocavam em desespero, a sprintar ao lado de Rodríguez e a arrastar o jogo para a frente quando o resto da equipa, também cansada, o via ao longe...foi uma prova da luta constante de Hulk durante todo o jogo. Enfrentou Elderson e deu cabo da cabeça ao nigeriano. Marcou um, deu outro a marcar e foi aplaudido de pé por toda a gente no final do encontro. Excelente.

(+) Falcao O que se nota mais no jogo de Falcao é a inteligência com que está em campo. Mesmo em jogos que não marca, como hoje, a forma como se posiciona, como domina a bola e ganha espaço para os colegas, como muda de velocidade sem que o adversário esteja à espera, tudo são exemplos de um avançado completo e em forma. Imaginem isto tudo com mais alguns golos. Quase perfeito.

(+) Varela O jogo que fez não foi excelente. Porra, nem sequer foi bom. Mas marcar dois golos ao Braga, numa noite como esta, merece nota positiva. Mas no resto das dezenas de minutos ficou a dever algumas jogadas à malta.

(+) Fernando Excelente na cobertura defensiva, menos bem quando sobe. Foi uma das unidades mais importantes na segunda parte depois do 3-2, quando o Braga apertou com a defesa e Hulk estava a jogar a 20%. Fernando subiu ainda mais de produção nessa altura e continua a ser bem melhor como trinco do que quando joga mais à frente.

(+) Maicon A par de Rolando, esteve muito bem. É uma pena que venha a ser o escolhido para sair da equipa para a entrada de Otamendi, até porque precisamos de um central com um estilo mais ofensivo parecido com (Deus me perdoe) David Luiz, que saia com a bola controlada e cause pânico nas marcações do meio-campo adversário. Hoje esteve muito bem e safou-se com quase 100% de eficácia.









(-) Helton Que me lembre não fez uma única defesa digna de registo durante todo o jogo. Se no primeiro golo não me parece ter responsabilidades (o livre é marcado no meio e demorou um pouco a chegar à bola mas não era fácil), o mesmo não posso dizer do segundo. Muito adiantado, voltou aquele belo problema de épocas passadas, o excesso de confiança. Ainda teve tempo para pôr os adeptos arrepiados com um pontapé para a frente que bateu num fulano do Braga e por sorte não foi para a baliza. Acho que tinha perdido o estado de graça se essa bola entrasse...

(-) Sapunaru Continuo com a mesma opinião. Sapunaru é certinho e defende com mais segurança que Fucile...mas não chega. É menos audaz e enerva-me quando não mete o pé à bola em disputas directas com os adversários. Dá-lhes muito espaço e parece nunca saber quando pode ou não subir. Tem de se entender melhor com o extremo à sua frente e com o médio que cobre o seu flanco e ganhar confiança para subir mais no campo. Ou, sei lá, era melhor jogar o Fucile.

(-) Medo na primeira parte O problema nem estava tanto na defesa, apesar do golo sofrido. Notava-se que a equipa jogava contra o Braga como os adeptos querem que qualquer equipa jogue contra nós: com medo. Compreendo, o Braga tem um contra-ataque muito bom, com Lima e o fiteiro do Alan, Paulo César e Luís Aguiar. E compreendo também que Villas-Boas diga o que disse na conferência de imprensa, que se a equipa fosse como louca para a frente o mais provável era mesmo termos sofrido o segundo golo. Mas também sou da opinião que o facto de termos sofrido o primeiro golo foi um corolário lógico do temor com que os nossos rapazes entraram em campo. Era notório o receio de arriscar, de subir muito no terreno, de fazer um passe rasteiro de ruptura, de apoiar Falcao no centro do ataque, tudo com o intenso cagaço da possibilidade da bola ir parar a Vandinho ou a Salino (dois excelentes médios-centro, já agora) e daí sair um contra-ataque que causasse perigo. A lentidão enervava os adeptos não pela pura natureza do estilo mas pela incapacidade de mostrar a justa arrogância de quem se tem obrigatoriamente de sentir superior. Há que jogar mais forte, com ritmo mais intenso, mais em cima dos adversário e com melhor cobertura dos espaços. Hoje correu bem, noutros dias o remate de Varela podia ter ido por cima ou Elderson podia não ter escorregado no segundo golo. E um destes dias esse cenário vai acontecer, podem ter a certeza.


Quatro jogos, quatro vitórias e os primeiros golos sofridos. Até agora não houve deslumbramento nem facilitismos, os jogadores estão empenhados e a fazer força por continuar a lutar para estar em primeiro até ao fim. Nota-se que os adeptos estão com a equipa e que algumas das exibições menos boas estão a ser compensadas com golos e bons resultados. O meio-campo continua perro? Vamos ganhando. Varela está lento? Marca golos. Falcao não marca golos? Abre espaços para os outros marcarem. Os centrais são lentos? Cortam as bolas quase todas. Estamos bem e continuamos a vencer. E isso é o que importa.

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Queiroz

A melhor opinião que li sobre o affair Queiroz é a do Filipe Vieira de Sá, no excelente Jogo Directo. Fica aqui reproduzida na totalidade, porque coincide à vírgula com a minha.

Nos últimos dias fui bastante critico para com o trabalho de Queiroz. Confirmou-se o cenário mais previsível e a sua “era” terminou. Não quero, porém, dar por encerrado este capítulo antes de uma clarificação sobre as criticas que fiz, que é também um ponto de ordem sobre o que me proponho fazer aqui.

Para que não haja confusões, não entro no filme de “prós” e “contras”, que radicalizaram posições para níveis bem além do que é racional e razoável, numa espécie de combate mediático que nasceu ainda durante a “era” Scolari.

Não antevi o fracasso de Queiroz na sua chegada. Não sou bruxo ou adivinho, e é para mim estranho que alguém tenha tantas certezas, seja em que sentido for, sobre alguém que apenas trabalhou 1 época como treinador principal no futebol europeu desde que saiu de Portugal, em 1996. Também não fui daqueles que “viu logo” fosse o que fosse. Acreditei sempre na qualificação, num bom Mundial e mesmo que não iriamos ser goleados pelo Brasil na fase de grupos, como muitos anteviram. Também, já agora, não sou daqueles que acha que Queiroz teve apenas a sorte de apanhar 2 “gerações de ouro” enquanto orientava os sub 20. Não acho que seja normal ganhar 2 Mundiais da categoria em edições seguidas.Da mesma maneira, não sou daqueles que acha que o trajecto de Scolari tenha tido um sucesso apenas “normal” ou “dentro das expectativas”. Muito menos, acho que Scolari tenha destruído seja o que for nas Selecções, ou que a “herança” de Queiroz fosse tanta que perdurasse até 13 anos depois da sua saída da Selecção para, de repente, se evaporar, precisamente antes do regresso de Queiroz. Para mim, todas estas ideias, que ouço e vejo repetidas à exaustão, são apenas produto de um pensamento enviesado, desprovido de razão e pleno de ridículo.

As minhas criticas são, isso sim, uma constatação qualitativa que pessoalmente faço a um trabalho que entendo já ter tido mais do que condições para ter outros resultados. Queiroz foi uma ideia que alguém inventou e que Madaíl resolveu abraçar. Para mim, e concluo-o agora e apenas agora, não passou de um espectacular fiasco.

Podem ver o artigo e visitar o blog aqui. Acreditem que vale a pena.

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Emplastro 2.0

Um pequeno desvio do mundo azul-e-branco para dizer que a próxima versão daquele rapaz que se põe atrás das câmaras (e que um dia destes vai levar no focinho de um jornalista qualquer) já está na net.



É porco. É indecente. É degradante.

É genial.

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Defender a defesa

Sou um treinador de bancada com uma mentalidade mais defensiva que ofensiva, muito à imagem daquilo que produzo quando estou a jogar uma futebolada com amigos (onde estou a experienciar o que é viver na pele do Rochemback, tal é a minha forma física actual), observo constantemente as movimentações dos defesas para verificar o porquê de muitas falhas que vão acontecendo com naturalidade no decorrer de um jogo. A defesa tem um papel importantíssimo no desenvolver de uma equipa, na base a partir da qual se vencem jogos. E é principalmente aí que temos de trabalhar, com a chegada de Otamendi para ajudar a fortalecer a rectaguarda da formação.

Até agora temos estado bastante bem na Liga, com zero golos sofridos em três jogos. Parece bom, contando com a excelente forma de Helton, mas pode ser melhor, não em termos numéricos mas ao nível da qualidade de jogo e da segurança das exibições. Todos têm notado a intermitência dos dois centrais e a chegada de Otamendi pode marcar a diferença em qualidade para melhor. O grande handicap é mesmo o desconhecimento de Nico por parte da nossa malta, eu incluído. Não sendo garantido que entrará "de caras" na equipa, muito menos num jogo tão importante como o de este sábado, Otamendi detém neste momento a maior carta a jogar na expectativa de ver melhorias nesse sector.

E o escolhido para ceder o lugar é...

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Entrevista de Rabah Madjer ao ionline

A entrevista é simpática e acaba por ser uma viagem a um passado não muito distante, uma conversa agradável com uma das nossas maiores figuras, que ainda tive o prazer de ver jogar ao vivo com a nossa camisola. Retirado da edição de hoje do ionline, da autoria de Rui Tovar.


Faz hoje 25 anos que aterrou no Porto um jogador que mudaria a história de Portugal, com dois golos em duas finais internacionais (Bayern e Peñarol)

Carlos Lopes nos JO em Los Angeles-1984, Rosa Mota nos JO em Seul-88, Fernanda Ribeiro nos JO em Atlanta-96. Já ficámos acordados de madrugada para ouvir o hino português. E também para festejar o título mundial do FC Porto, em 1987. O golo da consagração (um chapéu de aba larga: 30 metros) foi do argelino Madjer, que já havia construído a jogada do 1-0 de Gomes. E que, já agora, havia assistido Juary para o 2-1 com o Bayern Munique na final da Taça dos Campeões e que, dois minutos antes, marcara de calcanhar o golo do empate. Madjer só fez 148 jogos pelo FC Porto mas é um dos jogadores mais importantes da história azul e branca. Mas de onde é que ele veio? E como? E quando?

A esta última pergunta, a resposta é hoje, 8 de Setembro. Só que de 1985. Faz 25 anos que Madjer chegou ao Porto, via Tours, uma equipa da 2.a divisão francesa, que não o quis por mais uma época, por "insuficiências técnico-tácticas", de acordo com as declarações de um dirigente francês ao jornal "L''Équipe", na edição de 18 de Agosto desse ano. O i quis saber isso e muito mais. Entrevista ao quinto melhor jogador africano de sempre (atrás de Weah, Milla, Pelé e Belloumi) e ao mais influente estrangeiro do FC Porto (à frente de Jardel e Cubillas).

Boa tarde Madjer. Falo de Portugal.

Boa tarde, amigo. Tudo bem?

Tudo. Sabe que dia é amanhã?

8 de Setembro.

Isso não lhe diz nada?

Hãããã... Que falta um mês para eu chegar a Portugal. De férias.

Pronto, isso é agora. Mas a 8 de Setembro de 1985, o Madjer aterrou no Porto pela primeira vez. Lembra-se?

Sim, claro, no Aeroporto Sá Carneiro. Cheguei com o Lucídio Ribeiro, empresário português que trabalha muito no mercado francófono. Estava um dia cinzento. Fui para o hotel e daí para o Estádio das Antas, para ver o FC Porto-Penafiel [3-1, com golos de Semedo, Gomes e João Pinto] onde conheci toda a gente. Houve logo química: o presidente Pinto da Costa, o médico Lima Pereira, André, Frasco, Gomes, Futre, Eduardo Luís, Jaime Magalhães, João Pinto, Juary. Tudo gente cinco estrelas.

E Artur Jorge?

Também, também. Grande senhor do futebol.

Mas vocês tiveram os vossos problemas.

Sim, mas problemas com solução. Por muito bom que seja o espírito de uma equipa de futebol, e o FC Porto era como uma família, há sempre alguém às turras com alguém. Ou o presidente com o treinador ou o jogador com o treinador. São coisas que vão e vêm. E passam. Quando havia esses stresses, nada melhor que ir almoçar ou jantar.

Mas isso não se faz diariamente?

Não, digo almoçar ou jantar com a malta amiga. Nesses casos de stresse, organizávamos excursões à Póvoa de Varzim para comer e relaxar. O André era o líder espiritual desses convívios. Era também o mais divertido do plantel, sempre bem disposto e a contar anedotas. Como o Lima Pereira, outro capitão dentro e fora do campo e sempre pronto a comandar as suas tropas [risos]. Como o Futre, jovem e irreverente como só ele sabia. Resumindo: se houvesse algum stresse comigo, eles resolver-me-iam a situação num abrir e fechar de olhos. Percebes?

Claro. E porquê Póvoa de Varzim?

Invenções do André [risos]. Ele é de lá. Amigo, havia lá um restaurante fantástico. Não me perguntes o nome que não me lembro.

E lembra-se de como entrou na equipa do FC Porto?

Sim, sim. Muito bem. O primeiro jogo foi no Estádio da Luz, com o Benfica, na festa de inauguração do Terceiro Anel. Um jogo particular e empatámos 0-0. A estreia oficial foi também em Lisboa, mas no Restelo. Ganhámos 3-2 ao Belenenses e eu fiz duas assistências para o Gomes. Depois, recebemos o Sporting e vencemos 2-1. Até que veio o tal jogo que me desbloqueou, no Bessa. Foi 2-1 para nós e eu marquei os dois golos, os da reviravolta [Casaca fizera o 1-0]. Pronto, a partir daí, ninguém mais me agarrou.

Só na Póvoa de Varzim.

Pois é. Olha, daqui a um mês lá estarei. Ao volante do meu Toyota.

Qual? Aquele que ganhou em Tóquio?

Esse mesmo. Na final da Taça Intercontinental-1987, fui eleito o melhor em campo e ganhei um carro. Levei-o do Japão para Portugal e desde então nunca mais me desfiz dele. Está lá, guardado na garagem da minha casa, em Vila Nova de Gaia. Tenho o mesmo carro há 23 anos e está como novo. Nunca me deu problemas. Nem um! As marcas japonesas são, de facto, do mais fiável que há. Mas isto é só com carros. Porque já viste o tempo que estava em Tóquio naquele dia? Tudo menos fiável. Na véspera, nublado. No dia do jogo, nevava, nevava, nevava e não parava de nevar. Aquilo era impressionante. E eu que nunca tinha jogado na neve. Nem eu, nem os outros.

Nesse jogo marcou o golo da vitória.

Um grande chapéu quase do meio-campo. Foi o golo que mais prazer me deu, porque significou o título mundial. Mas não foi o mais bonito. Esse foi o de calcanhar...

Com o Bayern?

Não. A piada é essa. O melhor golo de calcanhar não foi esse, embora seja o mais falado em todo o mundo, porque foi numa final e com o poderoso Bayern. Hoje, se falarem de um golo à Madjer, todos sabem como é. Da mesma forma que ninguém esquece o slalom do Maradona com a Inglaterra em 1986 ou o penálti à Panenka em 1976. Mas a seguir à Taça dos Campeões, ganhámos 7-1 ao Belenenses [26 de Agosto de 1986, primeira jornada do campeonato nacional, na estreia de Rui Barros pelo FC Porto e de Marinho Peres como treinador dos azuis do Restelo], marquei três golos, o último deles de calcanhar, mais bonito que o de Viena. Sabes porquê?

Não.

Do cruzamento do Jaime Magalhães, recebi a bola com o pé esquerdo e dei com o calcanhar direito.

Mas então esse golo vi-o há poucos dias, na internet.

A sério? Não pode ser. Onde?

No YouTube.

Espera aí, vou buscar papel e caneta para anotar o endereço [espera] Diz-me lá.

É só ir ao site do YouTube e escrever "fc porto belenenses 7-1".

Mas isso é fantástico. Já ganhei o dia. Obrigado. Vou já rever esse golo. Tenho--o na memória. Agora vou copiá-lo para o computador. E posso mostrar aos meus amigos. Eles não acreditam em mim. Dá para acreditar nisso?

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Gamão

O meu jogo preferido de tabuleiro é o gamão. Não está muito instituído no nosso país nem na nossa cultura mas nos países árabes os gajos jogam aquilo tanto como nós jogamos damas. E é exactamente essa a ideia que a maior parte da malta tem acerca de gamão: "ah, é tipo damas, não é?". Não, não é.

O gamão é um jogo complexo, com matemática e probabilidades ao barulho, onde a defesa das posições se torna imperativa quando confrontados com o ataque do adversário. Qualquer falha pode levar ao desnoronamento de toda a estratégia montada para o desafio e apesar de depender em grande parte da sorte como qualquer jogo que avance mediante o lançamento de dados (ou de dardos onde a sorte ainda é mais madrasta já que se um gajo se apanha no meio da relva e não vir um míssil a vir em sua direcção pode mesmo perder uma vistinha e não é nada prático para ver a novela). Continuando.

Jogando gamão podemos ter uma percepção interessante de como uma estratégia pode ser assente em princípios base e aplicáveis independentemente das nuances da fortuna. Há sempre que defender uma posição ganha com mais que uma peça, cobrir zonas consecutivas para impedir o avanço contrário, criar barreiras fortes mas não exageradamente empilhadas para não ser impossível passar e permitir mobilidade caso surja uma oportunidade de ganhar terreno...entre tantas outras.

Por esta altura, se não estiver distraído com um qualquer site porno em background com húngaras a ganir em poses aparentemente desconfortáveis, já terá observado as parecenças desta modalidade com o futebol. Até as peças são semelhantes a alguns jogadores em termos de mobilidade, como é o caso, por exemplo, do Ricardo Silva.

Tudo isto para dizer que no futebol, como no gamão, as peças são colocadas e por muito que a estratégia esteja montada, a sorte é um factor com o qual não podemos contar e que nos acaba por lixar a vida ou elevar a patamares de sucesso. É tudo uma questão de estarmos preparados para a enfrentar.

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Compostagem

FC Porto vai receber o prémio de maior feito não desportivo do ano, anunciou hoje, em Genebra, a Associação Europeia de Clubes (ECA), durante a sua assembleia-geral.

Segundo fonte do FC Porto, o prémio está relacionado com a candidatura apresentada pelo clube no âmbito das boas práticas ambientais implementadas no Estádio do Dragão e que estão materializadas nos certificados de qualidade e ambiente que o recinto “azul e branco” ostenta.

A ECA é uma associação que congrega mais de uma centena de clubes europeus e que sucedeu, em Fevereiro de 2008, ao G14, grupo dos clubes mais fortes da Europa.

in SAPO Desporto

Parabéns à malta que trata destes assuntos. Eu faço o possível, mas como não compro pipocas e só ocasionalmente uma garrafa copo de água, aproveito para o pôr direitinho no caixote amarelo.

Fica um conselho: se acrescentássemos às boas práticas ambientais do Estádio do Dragão a composição de algumas das equipas que de 15 em 15 dias lá aparecem para jogar contra a nossa equipa, podíamos fazer ainda mais para salvar o ambiente. Só em estrume sacavam-se umas centenas de quilos.

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Ex-Azuis Nº9: Marek Cech

Épocas no FC Porto:
2005/06, 2006/07, 2007/08




Clube actual: West Bromwich Albioon
País: Inglaterra


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Liderança e organização

Enquanto o futebol de clubes está temporariamente colocado de lado pela imprensa, sucedendo-se as banais entrevistas de jogadores e treinadores e opinion-makers, junto-me à multidão. Fica um artigo com a opinião de Helder Varandas, especialista no mundo das finanças do futebol, sobre o porquê do FC Porto mostrar a melhor organização interna e externa e liderança forte desde há 30 anos, ao mesmo tempo que analisa as formas dos clubes evoluirem e o porquê de uns o fazerem e outros não.

O especialista em assuntos financeiros ligados ao futebol Hélder Varandas definiu hoje a organização e a liderança como factores determinantes para o sucesso dos clubes e apontou o FC Porto como exemplo em Portugal.

Para Hélder Varandas, o FC Porto é, entre os clubes portugueses, aquele que apresenta melhor organização interna e externa, além de ter uma liderança “forte há cerca de 30 anos”.

De há uns anos a esta parte o Benfica também mostra liderança. Já o Sporting não tem um líder forte há alguns anos”, disse, acrescentando: “A liderança, associada a uma organização e gestão sólidas, resolvem todos, ou quase todos os problemas a montante. Tudo isto permite alcançar com menor esforço e mais naturalidade o êxito desportivo”.

A organização das sociedades desportivas mereceu de Hélder Varandas uma especial atenção, repartindo-a em duas partes: Interna e externa.

Hoje em dia qualquer sociedade (clube) tem de basear a sua organização interna na utilização de novas tecnologias de informação (TI) integradas. Nesta matéria, nenhum dos três grandes cumpre ainda todas essas exigências, embora FC Porto e Benfica estejam mais avançados do que o Sporting”, disse.

Para este especialista, “é preciso que o software esteja totalmente integrado (e não apenas ligado por interface) e que seja produzido pela mesma empresa. Isso permite integrar sob o mesmo software áreas como a bilheteira, a relação com os sócios, a gestão da publicidade e dos patrocinadores e até o scouting. Tudo isso e muito mais só se consegue através das novas TI”.
“A ausência desta integração cria entropias no sistema. Ou seja, a emissão de um bilhete através de um sistema de software integrado fica automaticamente creditada nas receitas disponíveis e debitada no depósito à ordem. Conclusão: Esta operação contabilística encerra-se logo ali”, explicou.

Para Hélder Varandas, este é um dos exemplos da importância que os clubes devem dar a esta área de gestão, “uma vez que no exemplo dado anteriormente, a falta dessa integração dos sistemas informáticos obrigará alguém a fazer o lançamento manual da operação de venda daquele bilhete, com todas as implicações que essa opção tem no consumo de recursos das organizações”.

A componente estratégica é outra das vertentes internas que, na opinião deste especialista, “os clubes têm de melhorar”.

“A elaboração de um plano estratégico é básico para todas as áreas de um negócio como o futebol. O FC Porto e o Benfica têm dado mostras de que têm um planeamento estratégico e uma estratégia, sendo que, obviamente, o planeamento abarca o curto, médio e longo prazos”, considerou.

No caso do Sporting, continuou, “a prática parece demonstrar, também neste aspecto, que o clube não tem desenvolvido essa componente estratégica”.

Já em matéria de organização externa, Hélder Varandas sustentou que “esta área, muita vezes mais invisível, tem uma importância extraordinária no funcionamento e na afirmação dos clubes e da sua marca”.

“É através desta capacidade de organização virada para o exterior que se ganham competências para, designadamente exercer influências na liga, federação, junto do seleccionador, dos media e até dos próprios árbitros, sendo que estes passam a olhar para a entidade com respeito, porque percebem o papel que um clube forte tem sobre todo o universo do futebol”, adiantou.

E concluiu: “Esta componente da organização externa tem igualmente um peso importante a nível internacional na afirmação dos clubes”.

in sapo.desporto.pt

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Mudar para quê?

"O Ruben vem de uma lesão e ainda precisa de recuperar a melhor forma. Ele sabe que em equipa que ganha não se mexe. O F.C. Porto está a ganhar, o treinador vai mudar para quê? O Ruben está consciente de tudo, está a trabalhar e a aguardar uma oportunidade, até porque já não é um desconhecido do público e da casa."

Ilídio Marques, padrinho de Ruben Micael, no MaisFutebol

É a primeira declaração de um familiar de um jogador do FC Porto que leio e que faz o rapaz parecer que não tem uma família mercenária.

Espero que o Ruben tenha recebido esta mesma educação e realmente perceba que o seu momento vai chegar e que o talento que tem não vai ser desperdiçado. Penso eu de que.

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E pachacha? Pachacha também perturbava?

Para quem não teve o prazer de ler um ou dois parágrafos da decisão da ADOP, fica o link para o PDF:

Decisão da ADOP (pdf)

Acho que é a primeira vez que no mesmo documento leio as palavras "cona" e "jurisprudência". É de louvar.

PS: Os meus sentimentos à família do José Torres e aos adeptos do Benfica. Ao contrário do Simão, Torres sempre defendeu a Selecção e lutou por ela, mesmo no Mundial do México quando tudo parecia desabar em cima dele. E quando morre uma figura deste tamanho, tanto real como metafórico, é sempre altura de deitar fora as clubites.

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