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Baías e Baronis - FC Porto vs Benfica


Qualquer portista que foi hoje ao Dragão ou assistiu ao jogo via SportTV estará neste momento frustrado e triste. Mas desengane-se se pensam que vão ler aqui uma tirada de insultos ao treinador, presidente, estádio, camisolas, relva, enfim, as habituais diatribes exageradas que saem da boca de quem analisa as coisas a quente. O que fica deste jogo é um não-jogo. É o não-jogo que a nossa equipa fez, que mostrou uma inesperada falta de estaleca emocional para dar a volta por cima a uma situação de desvantagem técnica e de dificuldade táctica. O Benfica entrou a pensar em não sofrer golos, agressivo, a tapar bem os espaços e a pressionar alto, e ao contrário do que aconteceu ainda esta época em Viena, ninguém conseguiu acalmar os ânimos e jogar com inteligência e cabeça fria. Falhas individuais sucederam-se, levaram a falhas colectivas e desfizeram uma equipa que nunca pareceu tão igual à que jogou na Grande Implosão do Emirates Stadium. Com todos os clichés no mundo à minha disposição, vou usar o tradicional "é preciso levantar a cabeça e seguir em frente". Porque se vamos ficar a pensar muito no que se passou, a depressão está ao virar da esquina. Vamos, calmamente, a notas:










(+) Varela  De longe o melhor do FC Porto esta noite. Seguiu para a frente pelos dois flancos (direito na primeira parte e esquerdo na segunda) e tentou sempre puxar pelo apoio dos colegas da frente e do lateral que o apoiava, já que o meio-campo fazia apenas figura de corpo presente. Varela tentou muito e acabou o jogo de rastos. Não havia muito mais a fazer.

(+) Sereno  Quando o vi a começar a aquecer, pensei que Jesualdo tinha regressado. Uma invenção em jogos grandes normalmente dá borrada, mas neste caso não foi por aqui que a porca torceu o proverbial rabo. Sereno fez hoje mais jus ao nome que em todos os outros jogos em que tinha alinhado desde Julho, agressivo q.b. e a tentar sempre arrastar a equipa para a frente. Só não fez mais porque não sabe o suficiente.

(+) Sapunaru  Muito mais coração que cabeça, foi dos poucos que tentou rupturas a arrancar pelo flanco, subindo para ajudar Hulk quando o sentido táctico da equipa era pouco mais que inexistente. Com resultados práticos nulos, diga-se, mas não foi por falta de vontade.

(+) Sentido prático do Benfica  Jesus foi o treinador que mais "inventou" no Dragão hoje à noite, especialmente pelo uso de um 4-2-3-1 amarrador, colocando César Peixoto no centro e usando-o para tapar Belluschi ao lado de um Javi Garcia que prendia Moutinho. Com Cardozo a receber muito jogo pelo ar e a prender o amorfo Maicon ao centro, o jogo era facilmente aberto para Sálvio ou Gaitán ou até para Saviola que apareceu muitas vezes na "terra de ninguém", qual Aimar. O Benfica apareceu para não sofrer golos e não só o conseguiu como enervou os defesas do FC Porto ao ponto de levar a falhas inadmissíveis e produzir um resultado muito bom para a segunda mão. Quando assim é, e mesmo não tendo feito um jogo admirável, há que congratular os vencedores. E acreditem que custou muito dizer isto.











(-) Maicon  Com este é o terceiro jogo grande em que Maicon fica ligado a lances que dão golo do adversário ou que levam à sua expulsão e abanam a equipa. Em Alvalade caiu no engodo de Liedson e foi expulso; na Turquia deixou que o avançado o ultrapassasse e foi expulso; hoje, foi a pior exibição de sempre com a nossa camisola, fazendo o suficiente para que Secretário fosse perdoado pela assistência perfeita a Beto Acosta aqui há uns anos. Facilitou não uma vez mas DUAS vezes perante um jogador que nunca desiste dos lances como Coentrão e está ligado aos dois golos do Benfica. A somar a essas duas parvoíces temos mais uma data de erros, de ridículas trocas de bola com Rolando e atrasos permanentes para Helton, levou todos os adeptos a puxar os cabelos de fúria quando perdia bolas fáceis e sentiu-se permanentemente pressionado. Não libertou a pressão e continuou a jogar mal. Muito, mas muito mal.

(-) James  Verde. Muito verde para estes jogos que exigem de um jogador uma capacidade de aguentar a pressão acima da média. Depois do tremendo falhanço na área do Benfica foi incapaz de conseguir levantar a cabeça e aparecer em jogo. Passou penosos minutos a olhar para a bola, não tapou o flanco nem apoiou o avançado nem os médios que estavam tapados e desesperadamente à procura de uma mísera linha de passe, deixando-se enredar na malha defensiva do adversário e perdendo duelo após frustrante duelo com Maxi Pereira. Tem de amadurecer muito.

(-) Hulk  Não foi o principal culpado da má exibição, mas não ajudou. Aqui culpo um pouco Villas-Boas, como já disse no passado, pela colocação de Hulk no centro, que se assemelha não a um "caçar com gato", mas a um "caçar com um ornitorrinco manco e leproso" quando enfrenta uma equipa que sabe tapar os espaços. Raramente conseguiu a margem que precisava para arrancar e perdeu-se em infindáveis fintas e fintinhas que enervavam o Papa. O João Paulo, não este rapaz que lá está agora. Na memória fica uma simulação simplesmente absurda que lhe valeu (bem) o amarelo, depois de ganhar espaço a Luisão e decidir voar para a relva. Ah, e perdeu a bola umas 6 ou 7 vezes para o César Peixoto. Não para o Ashley Cole, para o César...Peixoto. Shame, dude.

(-) Letargia e o baixar de braços  O principal factor que levou à mais pobre exibição da era Villas-Boas foi a incapacidade mental da equipa. Quando entrámos em campo e o jogo arrancou, cedo se percebeu que ia ter de ser um jogo de paciência, de rotação de bola e de libertação demorada da pressão alta do Benfica. O primeiro golo, fortuito e oferecido, abanou a equipa e começou a cavar a profunda sepultura em que a força de vontade para dar a volta foi enterrada. Quando surgiu o segundo golo, a sepultura foi invadida pelo equivalente moral da tuneladora do Metro do Porto. Nunca mais a equipa se encontrou e começou, ao contrário do que era minimamente exigível, a tentar fazer tudo depressa e, consequentemente, mal. Helton a pontapear bolas para a cabeça de Belluschi; Fernando, tratando a bola como se estivesse descalço a chutar um ouriço a romper passes rasteiros direitinhos a Luisão; Hulk a perder a bola para César Peixoto (não me canso de repetir esta destruição da ordem natural das coisas) e Belluschi a passar a bola para o lado sem olhar. Foi confrangedor ver jogadores que deveriam ter maior capacidade emocional de reagir a adversidades sem pegar no revólver e iniciar um jogo de roleta russa com 6 balas na câmara.



Perder contra o Benfica não é nenhuma tragédia, mas a forma como aconteceu deixa qualquer portista infeliz. É fácil, depois do jogo e das decisões tomadas, atacar Villas-Boas pelo critério do não-ponta-de-lança ou da escolha de Sereno em vez de Fucile. Mas há que perceber que o resultado surge depois de uma exibição pobre cheia de nervosismo e com pouca inteligência emocional de uma equipa que já mostrou que é capaz de muito melhor que isto. Villas-Boas, na conferência de imprensa, disse que não espera reflexos desta derrota no próximo jogo do campeonato contra o Rio Ave. Não sei se concordo mas espero pelo próximo Domingo para ver se é ou não verdade...

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Ouve lá ó Mister - Benfica

André, Montgomery luso!

O que dizer sobre este jogo? Mais, o que TE dizer sobre este jogo? Já vamos para a terceira partida contra o gigante vermelho nesta temporada e até agora saímos sempre limpinhos. A grande diferença é que este parece que vai ser um jogo um pouco diferente dos outros, na virtude em que não vamos ganhar nada, mas podemos perder muito. A Supertaça? Ganhámos, troféu para cá. O jogo para o campeonato? Vitória, ainda faltam muitos mais jogos para acabar o torneio e muita volta ainda pode dar esta tômbola da bola.

Mas a Taça? Aqui pia-se mais fininho e não estou a falar da voz do Carlos Martins. Aqui um golo sofrido pode significar uma mudança radical na eliminatória com um pequeno azar no jogo da segunda mão. Até podemos estar a ganhar por 2-0, tudo descansadinho...e depois uma falha, uma desconcentração, uma leviandade...e pumba, está o caldo não só entornado como em chamas. Por isso muito cuidadinho com a defesa.

Não sei se já sabes mas o Carlos Martins ficou de fora. Em nome dos adeptos Portistas, é um motivo de regozijo, porque ver aquele caga-tacos a correr no nosso belo relvado é tão motivador e interessante como observar o delicado obrar de um labrador na barragem de Crestuma. Mas isso também significa que vão encher o meio-campo com mais um talentoso e cuidadoso distribuidor de lenha para tentar a todo o custo arrancar as pernas do Moutinho pela raíz ou serrar os joelhos ao Hulk. Por isso muito cuidadinho com o meio-campo.

E na nossa frente (equivalente às traseiras deles), diz ao Hulk para não inventar. Que corra, que deslize como o vento e que olhe bem para o Falcao para lhe passar a bola. Espera lá, o Falcao vai jogar, pois vai? Diz-me que sim, André, não nos faças a desfeita de convocar o rapaz e depois mandá-lo para a bancada VIP para perto dos tótós todos que não pagam bilhete! Nem que o rapaz tenha de jogar de muletas, é para estar lá dentro!!!

É para ganhar, como todos os clássicos. Mas este em particular, é para ganhar sem sofrer golos. O resto...lá para Abril tratamos disso.

Sou quem sabes,
Jorge

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Dicas rápidas para ganhar ao Benfica

Este ano temos um score perfeito contra o actual campeão nacional. Dois jogos, duas vitórias, 7 golos marcados e zero sofridos. Responsáveis por estes números foram duas exibições quase perfeitas, de raça e vontade, com índices de concretização e concentração excelentes. Mas este jogo será um pouco diferente, seja pelas circunstâncias das lesões do nosso lado ou pela boa forma do lado contrário, quer-me parecer que este jogo vai ser mais complicado de vencer. Podem dizer que é o meu lado pessimista a vir ao de cima, mas trata-se de uma pura análise estratégica das forças morais que têm regido os dois lados da barricada. Assim sendo, quais serão as nossas melhores hipóteses para levar de vencida aquela que será a principal oponente à vitória nesta competição? Ficam as dicas:


  • Aproveitar os flancos...
Não é segredo nenhum que a grande força do FC Porto está na construção de jogadas ofensivas, particularmente com o uso dos dois extremos em apoio ao ponta-de-lança. Sejam eles Varela, Hulk ou James (já que Mariano e Cristian Rodriguez parecem arredados de uma contribuição de valor acrescentado), qualquer um deles pode virar o jogo para o nosso lado. Partindo do pressuposto que Falcao será utilizado e Hulk terá Coentrão pela frente, o papel do outro extremo torna-se ainda mais importante, porque Maxi é um defesa rijo que joga no limiar da violência, contando com a permissividade de muito bom árbitro ao bom estilo Luiziano. Assim sendo é ainda mais importante ter o apoio do lateral (Fucile, presumo) para criar situações de 2x1.

  • e tapar os flancos.
Ao mesmo tempo que devemos avançar com os nossos rapazes pelas alas, também temos de ter algum cuidado com a rapidez dos extremos deles. Gaitán mas principalmente Sálvio (não por ser um jogador genial, que não é, mas por ser rápido e saber bem o que fazer com a bola) vão explorar qualquer oportunidade de ruptura pelas alas, apoiados sempre por Coentrão e Maxi que já são nossos velhos conhecidos. Tanto Sapunaru como Fucile têm de estar precavidos contra subidas exageradas sem cobertura e Fernando vai ter de estar muito atento (com Guarín o fez no 5-0) para tapar as subidas dos nossos laterais.

  • Pausar o jogo sempre que fôr preciso
Moutinho e Belluschi. Duas faces da mesma moeda, a cabeça e o irreverente, a calma e a loucura, a pausa e a aceleração. Por estes rapazes, marcados de perto por Javi Garcia e talvez Airton, vão estar sempre no centro da acção. Têm de arranjar maneira de acalmar o jogo, de recuar quando fôr necessário para evitar a pressão de um meio-campo defensivo do Benfica que é forte e rijo e que vai obrigar a encontrar espaços não só para a frente mas também pela rotação da bola por zonas mais recuadas. Habituem-se e parem de assobiar.

  • Atenção à cobertura no contra-ataque
Guarín teve a sua oportunidade e agarrou-a bem. Fez um jogo muito bom no 5-0 mas foi já re-substituído por Fernando, um jogador com mais talento natural para aquela posição. Fernando tem de se entender muito bem com os laterais e com o central mais adiantado (que será, salvo erro, Otamendi) para cobrir a "terra de ninguém" que Aimar e Saviola sabem aproveitar muito bem.

  • Pressão sobre o colega de Luisão
Sem David Luiz o Benfica fica mais fraco. Não vale a pena lembrarem que o Hulk lhe desfez os rins no 5-0 porque esse foi um jogo atípico, até porque o rapaz valia muito mais que aquilo que mostrou, especialmente quando jogava no centro da defesa. Assim sendo, e pressupondo que Jesus não vai inventar como fez (mal) no passado, o lugar ao lado de Luisão será ocupado por Sidnei ou (vá-se lá saber porquê) Roderick. Qualquer um desses dois tem de ser pressionado para falhar, porque não tenham dúvidas: quem quer que seja o rapaz, vai estar nervoso.


Muito mais haverá a dizer sobre as previsíveis nuances tácticas do jogo desta quarta-feira. Destaquei estas três porque o FC Porto tem de dominar o jogo, não só de o controlar. Tem de marcar e evitar sofrer, porque numa eliminatória com dois jogos em que os golos fora contam a dobrar (ver regulamento aqui) não se podem correr riscos. Muito menos contra o Benfica.

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Para quarta-feira...


...eu já tenho o meu...e vocês?


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Baías e Baronis - FC Porto vs Pinhalnovense


Enquanto bebia mais um golo do meu copo de vinho, parecia que o jogo se tornava mais longo. Os ataques sucediam-se, nem sempre com a incisividade que se pedia e longe do fulgor da segunda parte frente ao Marítimo, mas eram constantes e sempre no mesmo sentido. Não se esperava outra coisa, porque o Pinhalnovense, apesar de se bater com galhardia e inteligência, não apresentava argumentos capazes de fazer com que o jogo invertesse o rumo natural. Ainda assim, foi pouco, foi (mais) um jogo em que não conseguimos fazer fluir o futebol melhor que temos e que acabamos por resolver, aqui sim à imagem do que se passou no Domingo, à bomba. Há 4 dias foi Guarín. Hoje, calhou a vez a Hulk. Vamos a notas:










(+) Hulk (os golos)  E se um rapaz rematar à baliza com força...é possível que seja o Hulk. Num jogo em que os movimentos conjuntos não conseguiam criar perigo para a baliza de Pedro Alves a não ser em remates quase inócuos, há que colocar a bola naquele que sabe mesmo rematar. E o primeiro golo, quase a papel químico do seu golo contra o Marítimo (o segundo do FC Porto), foi o abre-latas perfeito para uma situação que se começava a tornar perigosa e entediantemente perto de um prolongamento que os de azul-e-branco procuravam e que nenhum "amarelo" queria.

(+) James Rodriguez  Nota-se bem a diferença das primeiras para as segundas partes na produtividade do jovem colombiano. Entra tímido, recolhido, tristonho, mas quando está a jogar há vários minutos começa-se a soltar e a libertar a capacidade técnica e de ruptura aparentemente lenta mas continuamente em progressão que tem vindo a demonstrar. Pode ser bem melhor aproveitado a jogar no centro do terreno em vez de ser colocado nas alas, o que o faz uma alternativa excelente para um modelo em 4-4-2, como Villas-Boas experimentou na segunda parte.

(+) Belluschi  Foi irreverente e sempre que teve a bola nos pés tentou arrastar o jogo para a frente e/ou para os lados, fazendo o que Ruben teve grande dificuldade para conseguir. Era invariavelmente por ele que a bola passava nos movimentos ofensivos da equipa e ainda que as coisas não lhe tenham corrido sempre bem, não consigo censurar um jogador que coloca nos seus ombros essa responsabilidade e consegue pensar o jogo de uma forma mais acertada que outro rapaz, qual Atlas, com o mundo às costas, como Hulk.

(+) Sapunaru  Sempre seguro, teve a noção quase perfeita de quando devia subir e quando se devia manter um pouco mais atrás. É complicado neste momento tirar-lhe o lugar e mesmo Fucile não vai ter vida fácil para ser titular.

(+) Pedro Alves (guarda-redes do Pinhalnovense)  Defendeu quase tudo o que podia e apesar dos remates nem sempre levarem grande força, muitos deles foram bem colocados e levaram a que este rapaz fosse o melhor em campo. Não fosse ele e a falta de pujança nas bolas que saíam dos pés dos nossos homens e a vitória tinha sido garantida mais cedo e por números bem maiores.











(-) Hulk (para lá dos golos)  Compreendo os adeptos quando o assobiam. Não o faço mas compreendo. É preciso ver, fazendo um pouco o papel de advogado do diabo, que em Hulk recaem sempre as expectativas do comum mortal Portista, como em Quaresma, Deco, Capucho ou Madjer antes dele. São os irreverentes, os loucos, os que parecem alhear-se do jogo mas que os colegas procuram quando não sabem mais o que podem fazer. E esses talentos em forma de futebolista reagem, com raras excepções, quase sempre mal a este tipo de circunstâncias em jogos contra equipas que estão um pouco abaixo no nível motivacional. "Ah mas ganham muito dinheiro e têm de jogar!", dirão. Pois é. E têm toda a razão. Todo este prélio para dizer uma simples frase: um jogador como Hulk tem de render muito mais num jogo contra o Pinhalnovense do que apenas dois bons remates que teve a fortuna de ver a bola a entrar. Muito mais.

(-) Emídio Rafael  Mais um jogo, mais uma prova que tem muito a aprender. Não sei se alguma vez será uma boa alternativa para jogar no lugar de Álvaro, já que quando Fucile estiver em condições acho que estará sempre à frente do português como escolha para a lateral esquerda. Continua nervoso, indeciso no passe, desconcentrado no posicionamento defensivo e inconsequente nos cruzamentos da ala. Posso estar a ser excessivo no nível de exigência mas acho que precisamos de um rapaz melhor ou pelo menos mais experiente.

(-) Fernando  Sei que está com pouco ritmo mas foi uma exibição muito fraca do "polvo". Pouca clarividência no ataque, mau nos passes curtos, incapacidade de rematar à baliza em condições, não será a jogar assim que tira o lugar ao rapaz que, do alto da sua loucura, tem ocupado o "seu" lugar de uma forma tão prática e livre de grande contestação.



Ainda que tivesse ido ao jogo, era incapaz de assobiar. Lamento sempre a idiotice do assobio e não creio que seja vantajoso para quem quer que seja, dos jogadores ao treinador. Mas compreendo alguma indignação com a lentidão e a inépcia de algumas decisões no final de um número inusitado de jogadas perdidas acabam por enervar a malta. Foi fraquinho mas estamos nas meias-finais da Taça e isso é que interessa, com melhores ou piores exibições. Deu para rodar alguns jogadores e para descansar outros. Venha o próximo!

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Ouve lá ó Mister - Pinhalnovense

André, debulhador/treinador!

Gostei de ver o jogo contra o Marítimo. Estávamos com inteligência, com alguma audácia mas acima de tudo muita calma e tranquilidade. Eu sei que não foste tu que cunhaste esse termo mas foi o que a equipa mostrou no Sábado à noite, e ainda bem.

Contra o Pinhalnovense é diferente. Sem Moutinho a orquestra pia de outra forma e o mais provável é que a tuba soe mais alto que o violino no ensemble de azul-e-branco que deverá pisar o relvado. Ainda assim, confiamos todos em ti para fazeres as melhores escolhas. Estranhei teres convocado a comandita toda e não optares por um ou outro muchacho dos unter-19, mas estou a ver que ficaste escaldado contra o Nacional. Também nós!

Não vou estar lá mas vou estar a ver numa casa recheada de benfiquistas, com um bom vinho tinto a regar uma bela refeição, como de costume. Não quero sair de lá mal disposto, vê lá a minha vida...

Sou quem sabes,
Jorge

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Antigamente divinizava-se...

Mal vi o resultado do sorteio da Taça que nos colocou o Pinhalnovense pelo caminho, a primeira coisa que pensei foi: "Que sorte estamos a ter este ano no sorteio!". Como é lógico no pensamento deturpado da maioria da gente mal-intencionada, logo comecei a ler tiradas com lamúrias à legalidade do sorteio, que o FC Porto era sempre beneficiado, que estes "inserir termo depreciativo aqui" são sempre a mesma coisa. O costume, portanto.

Assim sendo e como os comentários surgiram em blogs afectos ao Benfica (que sigo porque gosto de saber o que pensa o "inimigo", como sabem) dei-me ao trabalho de recolher dados sobre as últimas 7 edições da Taça de Portugal (usando o ZeroZero como base de dados) e comparar as estatísticas de ambos os clubes nesta competição. Ora vejam lá os jogos do Benfica desde 2003/04, o último ano em que venceram o troféu:


E agora os jogos do FC Porto:


Muita informação, não é? E um quadro-resumo, isso é que era! Cá está ele:


É fácil perceber que a conversa é apenas isso. Conversa. A forma como se interpretam factos de uma maneira subjectiva é sempre passível de contraditório, particularmente pela própria subjectividade. Em português: "oh, tem juízo!".

O problema, como disse em conversa com um amigo, é que a maior parte das pessoas que gostam da bola não fazem uma análise crítica e séria aos factos que ouvem e tomam como verdadeiros. Assumem que a sua verdade é A verdade, emprenham de ouvido e propagam a mentira, servindo o propósito dos que a espalham. Em tempos idos, a malta divinizava tudo o que não compreendia ou que achava ser contrário às suas pretensões. Hoje em dia, para um segmento da nossa sociedade, tudo o que acontece de mal a essa malta...acabam por corruptizar. É normal e perfeitamente saudável.

Fica o apelo: quando ouvirem algum facto como verdade, tentem descobrir se o é de facto...um facto. É só para evitar que façam figura de parvos.

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Baías e Baronis - FC Porto vs Juventude Évora


Sábado à tarde, tempo ameno, bom ambiente com muita malta que claramente nunca esteve num estádio de futebol e o FC Porto defrontou aquilo que foi o equivalente a onze embalagens de pão-de-forma Bimbo (tanto visualmente como em termos de talento, salvando-se a boa vontade com que tentaram jogar à bola naquilo que foi pouco mais que um treino com bola. O resultado foi suficiente para um jogo deste calibre e ainda bem, porque se o FC Porto tivesse acelerado um bocadinho, o resultado chegava a números superiores ao 9-1 de 1997. Acima de tudo foi um jogo tranquilo, bem-disposto e com poucos motivos para chatices. Vamos a notas:









(+) João Moutinho  Abriu a conta de golos com a nossa camisola e fê-lo através de uma jogada quase perfeita de entendimento com os colegas. É esta a evidência que faltava e que todos os adeptos ansiavam: Moutinho sabe marcar golos. Durante o jogo foi o jogador mais clarividente como já é seu hábito, com a consciência perfeita de quando passar a bola, quando a guardar, reservando para si o lugar de principal jogador na criação de jogadas ofensivas. É um deleite vê-lo a olhar para o jogo, a rodar a bola quando deve e a pensar o jogo como poucos vi a fazer até hoje. A forma como já conquistou os adeptos é sintomática da empatia que todos sentimos com ele.

(+) James Rodriguez  Boa exibição de um dos jogadores que maiores expectativas tem criado nos adeptos. Villas-Boas apostou no colombiano e não pode dizer que se tenha saído mal, porque esteve quase sempre em bom plano. Perfeito no cruzamento para Falcao no primeiro golo, bem no entendimento para o segundo, ainda somou mais um belo remate em banana e podia (devia) ter marcado em dois lances onde cabeceou fraco quando tinha a baliza vazia à frente. Não me parecendo ser um ala puro (não é rápido nem em velocidade nem em execução), pode ser um excelente "reforço" para a segunda parte do campeonato. É preciso é vê-lo a jogar contra uma equipa que dê mais luta que o Juventude de Évora.

(+) Álvaro Pereira  É completamente diferente ver Álvaro e Emídio Rafael naquele flanco. O uruguaio, apesar das pequenas loucuras que decorrem das subidas permanentes no terreno, é vital nas rotinas ofensivas do FC Porto, com as diagonais que faz para o meio e a forma simples como aparece sozinho, criando espaços e originando desiquilíbrios, tornam-no num homem muito importante para a equipa. Apareceu na altura certa para marcar (ligeiramente em fora-de-jogo) um golo que ainda lhe dará mais moral depois da fabulosa recuperação que teve da lesão que sofreu no jogo da selecção.

(+) Guarín  Mais um bom jogo de Guarín. A constante rotação do meio-campo de Villas-Boas é claramente benéfica para o colombiano, porque pode aparecer bem mais à frente do que lhe foi exigido quando chegou às mãos de Jesualdo que, como jogava com o trinco colado aos centrais, não deu espaço a Guarín para poder subir quando quer. Este Guarín que hoje vi, o Guarín prático e simples, é útil. O outro, nem por isso. Precisa que lhe ensinem a rematar uma bola em condições porque de cada vez que prepara um remate, dá ideia que está a treinar pontapés de baliza, tal é a forma como se inclina para trás e levanta a bola por baixo...

(+) Ambiente no Dragão  É verdade que há coisas que me enervam neste tipo de jogos, desde o pessoal que trata os stands de comes e bebes como os pacotes de amendoíns nos aviões (só por lá estarem não quer dizer que se tenham de comer!!!) até à malta que não se senta quando se deve. Só hoje apanhei um conjunto de meninas teenagers atrás de mim que decerto pensavam que o Falcao era a encarnação latina do Justin Bieber, um homem que perguntou: "Aquele número 4 quem é? Nunca o vi. É o Maicon? Ah, rapou o cabelo!", ou a melhor pérola da noite: "Este jogo é para quê?". Mas ao menos estiveram 26 mil pessoas a ver um jogo morno. Dessas todas, muitas podem voltar para jogos mais a sério e o clube só tem a ganhar com isso.









(-) Hulk  Foi notória desde o início do jogo a incapacidade de Hulk em jogar simples e directo. Não conseguiu nunca ser a tradicional locomotiva porque sempre que tentava "brincar", saía torto. Ao lado do mexido James e do prático Falcao, Hulk pareceu sempre fora da maneira de jogar da equipa, que propositadamente lenta e sem intenção de imprimir velocidade ao jogo, acabou por retirar a Hulk a sua grande mais-valia. Hulk não sabe jogar lento, não sabe recrear-se calmamente com a bola e tende a ser trapalhão e a perder lance atrás de lance porque mais nenhum colega seu conseguia (nem queria) jogar ao ritmo dele. Não funcionou.

(-) Ruben Micael  Continua a desapontar-me esta temporada. Pouco incisivo nos movimentos e nos passes de ruptura, olha sempre para o mesmo lado quando precisa de passar a bola e não parece estar com o mesmo ritmo do ano transacto. Compreendo que a lesão o tenha afectado mas o toque de bola não parece ser o mesmo e a maneira triste como joga está a afectar a sua performance. Tem de melhorar para conseguir lutar pelo lugar com Belluschi.

(-) "Chutas tu ou chuto eu?"  Fui ao jogo com um bom amigo e a sua filhota de 7 anos (vês, Rita, cá estás tu!), e a uma dada altura a miúda disse: "Os jogadores do Porto hoje estão trapalhões e preguiçosos". Concordo com a parte dos trapalhões com alguns jogadores, mas preguiçosos já nem por isso (desculpa, Rita!). A equipa teve sempre a consciência que se arrancasse para um ritmo intenso de jogo, rapidamente se resolvia a contenda e andávamos a procurar mais e mais golos, levando o adversário a uma humilhação imensa. Ainda assim, o problema esteve em grande parte na falta de sentido de eficácia na entrada da área, onde 3 ou 4 jogadores do FC Porto acabavam por trocar a bola entre si à procura de espaço para furar a defesa recuada dos alentejanos. Podiam ter apostado numa forma mais directa de jogar e com menos brincadeira, mas havia demasiada vontade de adornar lances que podiam ter sido resolvidos com maior sentido prático.



É perfeitamente natural que um grupo de jogadores talentosos como os do FC Porto, quando confrontados com uma equipa que apesar do esforço e do suor não conseguiriam nunca bater-se de igual para igual com os nossos rapazes, tendam a brincar um bocado. É humano e compreensível, todos nós quando jogamos futebol começamos a dar uns toques de calcanhar e a picar a bola por cima dos defesas, três ou quatro pontapés de bicicleta e uns passes de ombro (não é, Hulk?) para se divertirem um pouco mais do que simplesmente a marcar golos. É tão português como uma boa sarrabulhada. O jogo tornou-se fácil demais e a malta conseguiu entreter-se com boa disposição e alguns golos porreiros. Ah, fosse sempre assim...

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Ouve lá ó Mister - Juventude Évora

André, experimentalista!

Esta semana é diferente das outras. Em vez de lisboetas, austríacos ou sadinos, temos alentejanos no Dragão. Já não me lembro de ver esse bom povo a desfilar pelo mais belo relvado da Invicta desde 2001, quando o Campomaiorense cá deu um salto e onde insultei o Laelson com toda a força ainda no Estádio das Antas. Na altura jogavam gajos como o Ovchinikov, o Pena e o folha...ao lado do Drulovic, do Alenichev e do Capucho. Outros tempos, portanto!

E ainda me lembro do outro jogo contra o Juventude de Évora onde o Jardas espetou sete batatas aos rapazes. Não se faz, Mário, a partir de um "poker" um gajo deixa de ter nomes para chamar a essas sequências, pá! Ainda assim, não espero que a história se repita, até porque acho que devias experimentar um bocadinho. Sei que o pessoal está à espera de uma goleada monumental, com golos de todas as formas e feitios, mas este é o jogo ideal para dar minutos aos moços que devem estar a desesperar por eles. James, Ukra, Castro, Kieszek, Walter, Sereno, todos eles precisam de jogar mais. Já sei, já sei, não se pode mudar a equipa toda, mas dá sempre para ver se temos uma segunda linha que aguente a pressão de ganhar sempre, não achas?

É uma competição mais aborrecida, não há dúvida. Os eborenses (oh pra mim armado em letrado) vêm cá para tentar ganhar, não há dúvida. Ainda assim, não lhes fazendo o favor, esquece que vai estar uma boa casa e que o pessoal quer ver golos. Deixa os nossos girinos rabiar, permite que os nossos bolbos desabrochem, incentiva os vitelos a enrijecer os cornos. Podemos todos ganhar com isso!

Sou quem sabes,
Jorge

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É cedo, é barato...vamos à bola!!!


Sábado, 18h. É a horas decentes.

2€. É barato.

Almoçam na Baixa (no Guarani, por exemplo), dão uma volta pelas lojas, seguem para o Dolce Vita, compram mais umas prendinhas de Natal e vão ao Dragão ver a bola. Que tal?

Eu vou lá estar, e vocês?

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E 12 anos depois...na Taça...o Juventude de Évora de novo!!!

Hoje vou-me armar em Basculador. Alguém se lembra disto?





E aquele golo de letra do Jardel...o que a droga te fez, homem...

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Baías e Baronis - Moreirense vs FC Porto

Foto retirada do Record

Seria um bom jogo para rodar jogadores, pensaria muito dragão antes do confronto no Minho. Quem assistiu ao jogo, quer ao vivo ou via SportTV, ficou com a ideia que o jogo foi muito complicado tanto pela inépcia criativa do FC Porto como pela agressividade ultra-defensiva dos verdes de xadrez. Foi difícil, foi suado mas foi uma vitória e isso é que interessa em competições a eliminar. Siga lá para as notas:









(+) Belluschi Acho que já ninguém tem dúvidas de quem merece ser titular no meio-campo ao lado de João Moutinho. Belluschi está a jogar cheio de garra e luta, vem atrás recuperar bolas e descai muito bem no apoio ao flanco direito, avançando com a bola e tentando sempre a melhor solução. Num jogo em que nenhum jogador criativo esteve particularmente inspirado, o argentino foi o menos fraco de todos, sempre a colocar o sentido prático na relva e a tentar servir os inócuos Ukra e Hulk. Está em forma e isso faz dele vital no onze titular.

(+) Emídio Rafael e Sapunaru Mais um jogo e mais uma boa exibição do romeno. Subiu bem mais no terreno do que é habitual, apareceu a tabelar com Hulk e Belluschi e esteve inexcedível na entrega e na luta contra os rápidos alas contrários. Emídio esteve a bom nível do lado esquerdo, apesar de ter falhado vários passes e de se notar que não está com ritmo para 90 minutos ao mesmo nível. Acima de tudo nota-se uma diferença enorme em estilo e na maneira de arrancar em corrida pelo flanco quando comparamos Rafa com Álvaro...mas aí não há nada a fazer, cada um tem a sua própria personalidade e há que rentabilizar o melhor posicionamento defensivo do português.

(+) Guarín (a defender) Tem mostrado uma evolução notável no posicionamento defensivo e na recuperação de bolas em frente aos dois centrais. Ainda hoje foi mais um desses jogos, em que o colombiano usou sempre o corpo com inteligência e alguma audácia, tal foi o abuso de jogo de braços por parte da malta do Moreirense. Muito bom a parar os ataques frontais do adversário mas quando pegava na bola...é só fazer scroll para baixo e ver o Baroni que Guarín hoje também mereceu em termos ofensivos.

(+) Falcao Mal entrou em jogo começou imediatamente a fazer-se notar. É evidente que tem uma capacidade de jogar no centro dos defesas que Walter ainda não tem e provavelmente não terá por muito que trabalhe. É muito mais pivot que o brasileiro e o FC Porto tem muito a ganhar com isso porque consegue enfiar dois homens na área para conseguir pressionar um pouco mais os defesas contrários, como se tornou necessário por exemplo no jogo de hoje. O golo é 90% seu já que depois de um excelente trabalho a arrastar os defesas para o flanco ainda conseguiu aparecer no meio e aproveitar as sobras do potente remate de Belluschi. Muito bom, como de costume.










(-) Ukra Convenhamos que a lesão de Varela trouxe dúvidas na constituição do onze titular. Rodríguez está em forma digna de um tio gordo de 60 anos, James está ainda a ser laboratoriado pela equipa técnica e a escolha óbvia recairia em Ukra. Mas...o puto parece insistir em ser português. Falha muitos passes, toma habitualmente as decisões erradas, não aproveita a velocidade natural que tem e que devia ser suficiente para ultrapassar os laterais adversários e os cruzamentos têm saído muito fracos e para a zona do guarda-redes. Tem de subir muito a produção para poder chegar perto do nível de Varela.

(-) Guarín (a construir) Dr.Fredy e Mr.Guarín. É absurdo ver o rapaz a fazer passes de 30 metros quando ainda consegue sentir o hálito do colega para quem está a passar a bola, e parece haver uma certa maldição dos médios defensivos do FC Porto desde há 3 anos a esta parte, que rodam impecavelmente a bola para as laterais mas quando tentam fazer um jogo mais vertical...falham de uma forma catastrófica.

(-) Concentração do jogo pelo centro Este jogo estava a ser complicado e o FC Porto ainda o tornou mais complicado. Quando os espaços nos flancos eram tapados com uma consistência semelhante a um muro de cimento e a nossa equipa tentava mudar para o jogo para o centro do terreno, o muro era retocado com uma extra camada exterior de titânio. É difícil jogar contra 10 defesas mais um guarda-redes e hoje não conseguimos os melhores métodos para furar essa barreira. Outros jogos semelhantes virão aí e vamos continuar a ter estes mesmos problemas que vimos hoje, há que tentar encontrar uma alternativa para melhorar a produtividade.





Ninguém saiu de Moreira de Cónegos entusiasmado com o resultado nem tão pouco com a exibição. Houve muita luta mas pouca inspiração e o golo surgiu numa altura quase perfeita para limpar a cabeça dos rapazes e impediu um prolongamento que começava a ficar cada vez mais próximo e que ia carregar as pernas dos nossos guerreiros com mais 30 minutos de peso e stress. Ainda bem que Falcao entrou em jogo!

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Baías e Baronis - FC Porto vs Limianos

Foto retirada do MaisFutebol

Tive pena de não ter tido hipótese de ir ao jogo. Em casa, a ver via SportTV, fiquei com a ideia que os rapazes se esforçaram, que lutaram o suficiente para vencer e convencer. Uma ou duas falhas compreensíveis não abanaram uma exibição segura e com garra suficiente para que o pessoal fique a pensar que há vida para lá dos habituais titulares. Vamos a notas:









(+) Walter Marcar três golos é sempre bom, mesmo numa eliminatória da Taça contra uma equipa da III Divisão. Ainda me parece um bocado para o rechonchudo, mas mostrou que está cá para as curvas. Como as que tem. Já disse que o puto é gordito? De qualquer forma gostei de o ver a marcar e achei curioso ter jogado sempre na zona do ponta-de-lança, eu que pensei que fosse um outro Hulk. Jogou bem e espero vê-lo a fazer o mesmo outra vez.

(+) Emídio Rafael Certinho, mas eficaz. É como disse aqui há uns tempos, o moçoilo faz-me lembrar o Nuno Valente. Não inventa, joga prático e simples. Nunca será um fora-de-série mas serve perfeitamente como alternativa mais discreta a Álvaro Pereira.

(+) Castro Não há nada a fazer, sou fã do rapaz. Joga como se não houvesse amanhã, cheio de empenho e garra, dá gosto vê-lo a correr e a esforçar-se para chegar primeiro a todas as bolas. Nos 35 minutos que esteve em campo foi dos melhores da equipa, e como a equipa não estava propriamente a jogar mal, diz muito da exibição do rapaz. Merecia um golito.

(+) James Rodriguez Vi pouco. Mas do que vi, ficaram-me dois ou três pormenores em passes a rasgar que vêm de um rapaz que parece saber jogar à bola. Precisa de mais músculo e mais força mas acho que podemos ter aqui um bom jogador para o futuro.

(+) 41 mil Quarenta e um mil espectadores num sábado à noite, num jogo da Taça para ver o Limianos, é obra. Foi daquelas noites em que o jogo, com carácter quase de amigável, acabou por levar muita gente ao Dragão como baptismo de bola. Muitos pais levaram os filhotes, muito povo de Ponte de Lima (bem-vindos, malta, espero que se tenham divertido!) e uma atmosfera simpática. O preço dos bilhetes ajudou e valeu a pena. Fosse sempre assim...










(-) Souza Lento, distraído, com pouca inteligência táctica para jogar a 6. Já tinha pensado a mesma coisa da última vez e repito: a escolher uma alternativa a Fernando naquela posição, é Castro, não Souza.

(-) Ruben Micael Continua a jogar num ritmo abaixo do que espero dele. Está a ser uma pequeníssima desilusão até agora e estou em crer que vai melhorar e que brevemente voltará a ser o Ruben do ano passado. Até lá...é só uma opção menos credível e percebe-se porque é que Belluschi é titular indiscutível.

(-) Sereno Fica-me marcado, como já tinha acontecido no passado, uma patada que dá a um rapaz limiano, à entrada da área, sem qualquer necessidade. Uma estupidez. Sereno perde pontos a cada passo que dá, nervoso e inquieto, e é o equivalente português de Stepanov quando joga a titular: nunca se sabe quando é que vai falhar clamorosamente e dar a bola ao avançado. Estou francamente desiludido.




Num jogo que não podia trazer dificuldades, tal era a diferença entre as duas equipas, o FC Porto safou-se bem. Villas-Boas ainda experimentou um pouco com 3 defesas, que não terá sido uma aposta perfeita porque mal começou a jogar nessa táctica...sofreu um golo. Nada de especial, desliguei a televisão com a confirmação que temos mais opções do que tínhamos no ano passado e que podemos rodar o plantel com alguma confiança.

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Ouve lá ó Mister - Limianos

André, moço!

Isto é que vai ser um fartote de golos, carago! Está toda a malta à espera de duas coisas: ver se o Walter já perdeu peso na rabada e bater palmas pelo menos a 5 ou 6 golos. Nem vou fazer piadas com o queijo, pá, é esta a confiança que tenho!

Mas falando um bocadinho a sério, não entres em campo com o jogo ganho. Lembra-te do Jesualdo aqui há uns anos quando mudou a equipa toda contra o Fátima...e nem foi preciso a Santa Birgem descer de elevador cá abaixo para ajudar os fulanos a ganharem ao Porto. Foi um estupor duma vergonha, pá! E o Nandinho Santos? Isso é que foi, aquele Torreense ainda me ficou atravessado por isso vamos com calma. O importante é ganhar o jogo. Agora, se puderes experimentar um bocadinho ainda era melhor! A malta está com fome, André, o pessoal não conhece os putos novos e toda a gente quer ver o James (ou Rámés ou Geimes ou lá como é que se diz o primeiro nome dele) e o Walter e o Castro e o Ukra e o Sereno...bem, talvez nem tanta gente queira ver o Sereno, mas eu quero!

Os teus patrões lixaram-me a vida, pá. Estava eu a pensar em ver o jogo no Domingo à tarde, depois de comer umas costoletas de cabrito bem grelhadinhas e uma garrafinha de tintol, e lixaram-me a vida. Agora não vou poder ir ver o jogo ao estádio, lá tenho de aturar os Spóretêvês a dizer que os jogadores blá blá não tem ritmo blá blá ai tão caros...vá lá o jogo não é na TVI!

Força nisso, pá. É ganhar e ganhar por muitos!

Sou quem sabes,
Jorge

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A palavra aos novos

No próximo sábado começamos a defender a Taça. Um jogo que se prevê fácil, certo? Certo, nem podemos pensar noutra coisa, muito embora todos tenhamos na memória as eliminações contra Atlético e Torreense ou até frente ao Fátima a contar para a Carls...Bwi...para a Taça da Liga.

É nestes jogos que se experimentam onzes diferentes, que se dão minutos aos novos e aos jovens (não são propriamente a mesma coisa) e onde os poucos adeptos que se vão deslocar ao Dragão podem ver afinal o que valem os rapazes do resto do plantel, aqueles que se raramente se vêem nas listas de convocados e que, mesmo assim, ainda mais raramente entram em campo sem o fato-de-treino.

Este ano a equipa-base parece encontrada, com uma ou duas nuances. Souza, Ruben Micael, Cristian Rodriguez, Fucile e Otamendi têm tido oportunidade de jogar um pouco mais que os titularíssimos de Villas-Boas. As alterações que se prevêm são simples de equacionar:

- Helton tem estado seguro na baliza e cederá o lugar, como é hábito para a taça, ao suplente Beto;
- A defesa provavelmente receberá Emídio Rafael e Sereno para render Álvaro Pereira e um dos centrais;
- Fernando deve ceder lugar a Castro;
- Moutinho talvez dê o lugar a Guarín ou Souza;
- Ukra ou James Rodriguez poderão entrar para os lugares de Varela ou Hulk;
- Falcao será rendido por Walter.

Para todos os treinadores de bancada é fácil: trocam-se onze gajos e siga a rusga. No mundo real, onde os profissionais acabam por pensar um pouquinho mais nas coisas, pode não ser tanto assim. É evidente que há mudanças naturais para permitir mais tempo aos putos, mas acaba por ser um contra-senso incluí-los a todos numa equipa sem rotinas, sem entrosamento e sem ritmo de jogo.

Apostaria em duas mudanças por sector, mais o guarda-redes. Qualquer coisa como:

Beto; Sapunaru, Sereno, Otamendi, Emídio Rafael; Castro, Souza, Ruben Micael; James Rodriguez, Hulk, Walter.

Ou então que tal uma mudança radical? Uma experiência táctica? Um 3-4-3 louco? Assim:

Beto; Sapunaru, Otamendi, Emídio Rafael; Castro, Souza, Cristian Rodríguez, Belluschi; Ukra, Hulk, Walter.

Nunca se sabe. Eu estava cá na altura do Adriaanse e isto era o dia-a-dia...

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FCP vs Outros-que-não-o-Sertanense!

Limianos para a Taça. No Dragão. Ideias rápidas:

- Se os rapazes ganharem ao FC Porto, pagam-lhes em queijo?
- Por falar em queijo, será que o Walter vai ser titular?
- O Mariano já poderá alinhar? Será que há algum jogador do Limianos que o consegue fintar? Se não houver, valerá a pena aparecerem ao jogo?
- Sem o Farías, vamos conseguir marcar golos a uma equipa três escalões abaixo do nosso?
- Equipa inicial: Kieszek e mais 10 gajos tirados à sorte. Lembro-me do Atlético e do Torreense, mas estarei a ser demasiado optimista?

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Baías e Baronis - 2009/2010 - Competições Nacionais

E cá estamos. Chegou a altura de olhar para trás, até ao distante mês de Julho de 2009 e perceber o que correu bem e o que acabou por se desfazer num aparente monte de fumegante esterco durante a época que agora finda. Urge começar por dizer que a época resulta num fracasso parcial. É verdade que vencemos duas taças mas o principal e recorrente objectivo da vitória no campeonato não foi atingido por uma margem considerável, onde infelizmente deve ser dito que o terceiro lugar assenta-nos tão bem ou melhor que o segundo. Escalpelizando o que se passou, vou dividir a análise em várias secções, começando pelas competições nacionais:










BAÍAS





(+) Taça de Portugal. O melhor trajecto desta época foi sem dúvida o que fizemos na Taça de Portugal, com alguns dos melhores e mais entusiasmantes momentos da época a ocorrerem exactamente nesta competição. Os jogos contra o Sporting no Dragão (vitória por 5-2) e frente ao Belenenses no Restelo (empate no tempo regulamentar e vitória por 10-9, depois de 30 penalties) deixaram imagens que tão cedo não sairão da consciência portista. A final foi menos interessante mas a vitória foi nossa com mérito.





(+) Supertaça. Ainda na fase embrionária da temporada, a vitória em Aveiro frente a um Paços de Ferreira bem rijo foi um tónico que não foi aproveitado para melhorar os índices de produtividade e de rendimento que a equipa tanto necessitava. Confirmou Farías como goleador oportunista e pouco mais.





BARONIS





(-) Liga Sagres. Todos os Dragões querem vencer. O primeiro lugar é sempre o objectivo e quando ele não é atingido, a época é automaticamente classificada como má a nível interno, não interessa quantas outras taças ganhemos dentro de portas. Toda a temporada foi marcada por fracos desempenhos, maus resultados (derrotas fora com Benfica, Braga, Sporting e Marítimo a somar a empates no Dragão com Belenenses, Olhanense e Paços de Ferreira) e um sentimento geral de incapacidade gritante levou a que não conseguíssemos sequer atingir a pré-eliminatória da Champions' League apesar de uma fase final de campeonato excepcional, com várias goleadas e 8 vitórias consecutivas (coincidindo com o regresso de Hulk, sobre o qual falarei noutro post mais à frente), não tendo chegado para limpar a má imagem deixada nas 22 jornadas anteriores. Acabamos por tombar perante um Benfica fortíssimo e um Braga bem mais consistente que nós. O terceiro lugar assenta bem, infelizmente.




(-) Taça da Liga. O facto de termos chegado à final pela primeira vez em 3 anos de competição não afasta a ideia que fomos humilhados por um Benfica em muito melhor forma, com mais talento e capacidade técnica. Depois de uma fase de grupos aborrecida e de uma meia-final entediante, com 4 jogos consecutivos sem sofrer golos, acabamos por sair cabisbaixos e rendidos ao melhor futebol do adversário, com Bruno Alves a liderar os pontos negativos e a violência das pedradas fora do Estádio do Algarve a mancharem o dia.


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Baías e Baronis - Chaves vs FCP














(foto retirada do MaisFutebol)

Em primeiro lugar, não foi um grande jogo. Não foi sequer um bom jogo. Foi um jogo à imagem de tantos outros jogos que fizemos este ano, onde fomos lentos e previsíveis e tentamos segurar uma vantagem magra (convenhamos, 2 golos ao Chaves não é muito) com um futebol arrastado e contido. Fomos, no entanto, o contrário do que tínhamos vindo a mostrar nos últimos encontros: perdulários. Principalmente Hulk. No final, contas feitas, mais uma Taça para o futuro Museu, servindo de pouco consolo a uma temporada em que ganhamos 2 troféus. Diz muito acerca de um clube o facto de, vencidos 50% dos troféus em que participa durante uma época, se sente como uma temporada perdida...mais sobre isso depois, agora siga para notas:





BAÍAS





(+) Guarín. Porra, não entendo. Continua a marcar. Com ou sem sorte, beneficiando de guarda-redes foleiros ou ressaltos bem-aventurados, o que é certo é que o colombiano insiste em deixar o seu nome na lista dos marcadores e parece bem encaminhado para ficar no plantel na próxima temporada. Se continuar assim não me importo nada...

(+) Belluschi. O argentino, para lá das rastas que decidiu, vá-se lá saber porquê, adicionar à sua já extravagente proto-cabeleira, esteve em grande. Lutou bastante no meio-campo e jogou sempre com garra e inteligência, mostrando finalmente que pode ser opção, bastando para tal que o esquema seja parecido com este, já que mal a equipa mudou para 4-3-3...quase desapareceu da partida.

(+) Hulk. Falhou golos como nunca (contei 3 só na primeira parte) mas o que é certo é que apareceu quase sempre bem desmarcado pelos seus colegas e a tentar servir Falcao para apontar mais alguns golos. Assistiu o segundo e poderia ter marcado vários mas não teve sorte.

(+) Festa da Taça. O pessoal que se junta no mato do Jamor a assar porcos e a comer presunto com vinho tinto, depois de longas viagens de autocarro até à capital do império, o pessoal que canta efusivamente e até apita agora com o estupor das vuvuzelas da Galp, o pessoal que se diverte e que diverte outros...este é que é o pessoal que devia ir a todos os jogos, com boa disposição e rivalidade saudável. Foi bonito de ver!






BARONIS










(-) Bruno Alves. Não tendo a certeza se o lance da sua expulsão é passível de amarelo, tendo em conta a quantidade de trancadas que os jogadores do Chaves deram durante todo o jogo com algumas a não serem amareladas, até aceito a decisão de Proença. Mais que na expulsão e até aceitando (mais uma vez) que o rapaz do Chaves tenha ajeitado a bola com a mão no golo, o que fica na memória é o desentendimento com Rolando, que se somou a outras que ocorreram durante o jogo. Bruno está claramente a despedir-se da malta e só foi pena que tenha sido neste jogo que quiçá tenha dado os últimos toques na bola como jogador e capitão do FC Porto
.



(-) Lentidão e desinteresse pelo jogo. Era um jogo para ganhar, mas seria também uma derradeira oportunidade para estes jogadores mostrarem aos adeptos que podemos contar com eles para a próxima temporada. Compreendo que os "mundialistas" não se queiram cansar nem colocar em perigo a sua integridade física, mas a segunda-parte foi má demais.


Um jogo que só podia ter um resultado, a vitória para o nosso lado, acabou por se transformar num encontro insípido e sem grande interesse para quem, como eu, estava a ver via televisão. Quem lá foi deve-se ter divertido e fechou o pano a uma temporada que, acabando com vitórias, sabe a pouco. Análises e comentários seguir-se-ão, sem dúvida, bem como uma fila interminável de treinadores candidatos ao eventual lugar em risco de Jesualdo...o futuro (próximo) o dirá, até lá há que festejar, afinal vencemos a prova-raínha do panorama futebolístico nacional...eina...

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Baías e Baronis - FCP vs Rio Ave









(foto retirada do MaisFutebol)

Passei pelo Dragão a caminho de casa e fiquei na dúvida se o jogo seria cá ou em Vila do Conde. Afinal parece que era mesmo na Invicta e o ambiente é que era fraquinho. Tal como o jogo. Apesar da falta de interesse (incluo-me nas pessoas que optaram por não ver o jogo ao vivo) que esta 2ª mão das meias-finais da Taça de Portugal despertou, acabamos por ter algumas notas positivas no meio do habitual aborrecimento que é ver o actual FC Porto jogar. Siga para notas:





BAÍAS







(+) Valeri. Entrou muito bem no jogo e continuou bem na 2ª parte. Pareceu ocupar confortavelmente o espaço habitual de Raul Meireles mas ainda terá de trabalhar muito mais para conquistar um lugar na equipa. Com notícias que ficará mais um ano ligado ao FC Porto, fico à espera para ver mais do argentino.

(+) Addy. É aquilo que estava à espera. Com vontade de jogar e fazer as coisas simples, é o típico lateral africano, com velocidade e empenho, a atacar bem melhor que a defender, mostrou que precisa de mais ritmo e mais minutos nas pernas para se aperceber da melhor forma de jogar em campeonatos que exijam um pouco mais que o dinamarquês. Cresceu durante o jogo, fez o público gostar dele (o que, convenhamos, não é fácil de conseguir no Dragão) e pode ser um bom jogador para o futuro.




(+) Beto. Esteve muito seguro na baliza, com várias defesas e saídas a cruzamentos que deram segurança ao sector defensivo. Questiono-me se ainda terá hipótese de fazer parte da convocatória de Queiroz para o Mundial, não como primeira escolha mas como credível alternativa a Eduardo.



(+) Guarín. É raro "Baiar" este rapaz, mas hoje mereceu, em exclusivo pelo golo que marcou, já que nos 20 minutos que esteve em campo pouco mais fez para merecer nota acima da média. Mas o remate com que fez o 2-0 foi simplesmente extraordinário, digno de figurar no filme com os melhores golos do ano. Se ao menos fizesse outras coisas com o mesmo nível...



(+) Falcao. Comparar Falcao com Farías, como fiz no início da temporada, é uma parvoíce. No pouco tempo que esteve em campo, apesar de alguns passes falhados, mostrou o que deve ser um ponta-de-lança a sério, a aparecer nos locais exactos para finalizar e a criar espaço para dominar a bola e arrastar os defesas. Excelente.




BARONIS





(-) Ritmo do jogo. Sei que era um jogo que se previa tranquilo e que o resultado da primeira mão quase decidiu a eliminatória a meio, mas os primeiros 45 minutos foram lentos e relaxados em demasia. Para os adeptos que lá foram deve ter sido uma bela duma seca, não fosse a chuva que ia caindo.


(-) Hulk. Assim não, Givanildo! A malta enerva-se contigo, Givanildo! Então um gajo elogia-te durante tanto tempo e depois entras em campo a olhar para baixo e a tentar fintar o relvado? Não pode ser, rapaz, é pouco para o que vales, é pouco para o que já mostraste e é pouco para o que exigimos de ti.


(-) Farías. Grandes penalidades falhadas são (quase) sempre culpa do jogador que a aponta.


Um jogo que deu pouco trabalho e que mostrou que o FC Porto pode ser eficaz quando quer. Os últimos 20 minutos foram bem jogados, com o Rio Ave a tentar atacar para marcar um golinho e o FC Porto a marcar em quase todas as vezes que chegou perto da baliza adversária. Que seja um resultado idêntico contra o Chaves na final da Taça!

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É agora, Addy?

Com a eliminatória da taça praticamente resolvida, urge dar alguns minutos a vários jogadores que não têm sido primeira opção de Jesualdo desde o início da temporada. Beto será titular, como acontece sempre em jogos da Taça, mas também Nuno André Coelho, Maicon, Valeri (que fica mais um ano no plantel, tal como aconteceu no passado com Guarín) e principalmente Addy poderão ter oportunidade de jogar. Este caso surge com ainda maior preponderância para o último, já que o ganês ainda não tem um único minuto este ano, o que já deixou grande parte dos adeptos a questionar se valeu a pena a contratação.

A somar a isto, Addy será dos únicos que terá hipótese de ser convocado para jogar pela selecção do seu país no Campeonato do Mundo este Verão, por isso parece-me que seria benéfico, caso o rapaz seja o bom jogador que consta ser, colocar o rapaz a jogar e dar descanso a Álvaro, que tem corrido toda a temporada e precisa de descansar um bocado.

Para já, foi convocado. Se vai jogar ou não...palavra a Jesualdo!

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